Justiça marca primeira audiência do Caso Kennedy | aRede
PUBLICIDADE

Justiça marca primeira audiência do Caso Kennedy

Denunciado por embriaguez ao volante e homicídio culposo, motorista vai depor à Justiça na próxima segunda-feira (20). Testemunha do acidente e pai do motoboy Kennedy Simões, servidor do Samu também participa da audiência de instrução que marca o início do processo

Motoboy morreu na Avenida Visconde de Mauá, ao ser fechado por um motorista embriagado.
Motoboy morreu na Avenida Visconde de Mauá, ao ser fechado por um motorista embriagado. -

Stiven de Souza

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Nove meses depois do acidente que matou o motoboy Kennedy Simões, a Justiça inicia o julgamento do motorista João Maria Luz, de 62 anos, na próxima segunda-feira (20). A primeira audiência de instrução está marcada para às 16 horas, no Fórum de Ponta Grossa. 

João Maria foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná (MP) no último dia 10 de outubro, pelo crime de homicídio culposo no trânsito e embriaguez ao volante. No dia 26 de fevereiro, o idoso teria fechado o motoboy na Avenida Visconde de Mauá, em Oficinas. Kennedy vinha em alta velocidade e, ao bater no veículo, se desequilibrou e bateu em uma árvore no canteiro central. 

Os bombeiros e o Samu chegaram a tentar fazer o socorro do jovem, de 21 anos, mas ele já estava morto quando os socorristas chegaram. Um dos profissionais do Samu, que dirigia a viatura, era o pai de Kennedy, Flávio Simões. Ele ficou em estado de choque ao encontrar o filho morto no asfalto. O caso gerou comoção em Ponta Grossa e, nos dias seguintes, motoboys fizeram passeatas pela cidade. 

João Maria estava embriagado no momento do acidente. O teste do bafômetro apontou 1,16 mg/l de álcool por litro de ar por litro de sangue, quando o limite é de 0,05 mg/l. O motorista foi detido e liberado após pagamento de fiança. 

Além do acusado, a Justiça também vai ouvir o pai da vítima na próxima segunda-feira, que testemunhou o caso. A advogada de Flávio Simões, Cristiane Beraldo, diz que tanto o inquérito policial quanto a denúncia apresentada pelo MP não deixam dúvidas sobre a culpabilidade do réu. "Ele deve ser condenado por homicídio culposo. O crime ficou comprovado no processo", afirma. 

A defesa do motorista alega que a embriaguez não foi determinante para que o acidente acontecesse. 

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE