PSB articula a pré-candidatura de Elizabeth a deputada | aRede
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PSB articula a pré-candidatura de Elizabeth a deputada

Vice-prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth avalia trabalhos na Prefeitura e comenta projetos políticos do PSB para as eleições do próximo ano

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Fernando Rogala

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O Jornal da Manhã e o portal aRede dão seguimento à série especial sobre as eleições do próximo ano e, nesta edição, apresentam os projetos da vice-prefeita Elizabeth Schmidt (PSB) para 2018. Elizabeth, que já concorreu à Câmara dos Deputados em 2014, é um dos principais nomes do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Ponta Grossa para o próximo ano. Além do projeto eleitoral, Elizabeth também comenta sobre a atuação e as ações na Prefeitura, ao lado do prefeito Marcelo Rangel (PPS).

Jornal da Manhã: A senhora é pré-candidata às eleições de 2018?

Elizabeth Schmidt: Eu acredito que esta resposta não é conclusiva em nenhum momento, porque tem muita água para rolar embaixo da ponte ainda. E não tem nenhuma decisão neste momento que eu possa dizer ‘vou ser candidata a isso ou aquilo’. O que existe são possibilidades porque, afinal, eu estou com meu título de eleitor em dia, estou com minhas contas eleitorais todas aprovadas e eu posso ser candidata ao que eu quiser.

Mas, neste momento, o PSB (Partido Socialista Brasileiro), o diretório em Ponta Grossa, sempre estão voltados a me instigar a ser candidata a estadual ou a deputada federal. Eles já vão pensando lá na frente. ‘Em 2020, a senhora tem que ser nossa candidata a prefeita’, dizem. O partido tem esta função. Mas não há nenhuma conclusão, nenhuma definição sobre isso.

JM: Entre estas opções, de deputada estadual ou federal, a senhora tem alguma preferência para se lançar como candidata?

Elizabeth: Eu já fui candidata a deputada federal, como todo mundo sabe, e na época a nossa intenção era fazer a diferença em nossa cidade, em nossa região, fortalecendo a nossa participação em nível federal no Congresso Nacional. Mas não deu certo. Eu fico pensando, imagina se tivesse mais eu lá, quanta verba não teria vindo. Mas neste momento não tenho nada definido.

Nós estamos em uma fase de construção do que pode acontecer em 2018. Nós temos um grupo. Um grupo forte e coeso. Eu enxergo que existe inúmeras outras pessoas que têm pretensões e têm condições de serem candidatas também. Então, tudo é possível. O nosso próprio prefeito é pré-candidato ao Governo do Estado. É uma construção que estamos fazendo para o engrandecimento e fortalecimento de nossa cidade.

JM: A respeito desta questão, como tem sido o trabalho na Prefeitura, ao lado do prefeito Marcelo Rangel?

Elizabeth: É muito interessante, porque eu me posiciono como a pessoa que se posicionou na campanha. Eu disse que não seria uma vice à esquerda, decorativa. Sempre disse isso e eu penso que é assim que eu tenho agido. Eu participo de tudo, em tudo que posso. Temos uma agenda paralela ao prefeito intensa. Nós somos uma dupla dinâmica e tem dado muito certo o entrosamento no trabalho, o respeito mútuo, é muito melhor do que eu esperava.

JM: Em relação às ações da Prefeitura, quais seriam mais importantes no seu ponto de vista?

Elizabeth: Eu acredito que todo este projeto que a Prefeitura está desenvolvendo agora, com relação à gestão tributária, a gestão financeira, às medidas de justiça fiscal para fazer com que a arrecadação aumente e o limite prudencial diminua, isso é muito importante. Isso é uma constante nossa. Fazer com que a inadimplência diminua, que as pessoas tenham condições de renegociar suas dívidas e consequentemente ajudarem o município. Eu enxergo como um trabalho muito forte na parte fiscal.

JM: Qual é a sua avaliação deste cenário político atual, com denúncias e escândalos de corrupção a todo o momento? O assenhora acredita que isso mude?

Elizabeth: Eu penso que as eleições de 2018 serão um marco, um divisor de águas. Vai ser o antes da Lava Jato e o depois da Lava Jato, porque as pessoas não querem mais do mesmo. Muita gente nova vai entrar. Existem cabeças muito inteligentes, que estão mostrando que não entraram nesta listagem de corrupção e que ainda merecem crédito. Por outro lado, muitas outras pessoas novas vão emergir como políticos. Eu enxergo assim. Uma pessoa que se coloca à disposição da política é uma pessoa muito corajosa, porque não é fácil ter o telhado de vidro, porque você se expõe, expõe a sua família e os seus amigos, as pessoas que confiaram em você. Tem que ter otimismo, nós não podemos desistir do Brasil. Nosso Eduardo Campos, do meu partido, já disse isso antes de morrer e, realmente, eu acredito nisso. Se eu sou o futuro da minha mãe e das minhas professoras, existe muita gente no futuro de muitas mães e professoras que podem fazer a diferença no Brasil.

JM: A senhora tem participado das discussões do partido para o projeto de 2018 em nível federal? O partido já tem algum projeto sobre a disputa presidencial?

Elizabeth: O Congresso Nacional ia acontecer agora, inclusive, eles transferiram para março, para a época das janelas. Então, não se sabe como que vão acontecer estas ações, as mudanças, as janelas, quem vai para onde. Em nível estadual é muito cedo ainda para dizer o que vai acontecer.

JM: Em um eventual mandato, quais seriam as bandeiras que a senhora pretende defender na Câmara dos Deputados ou Assembleia Legislativa do Paraná?

Elizabeth: Enquanto mulher, eu penso que as políticas públicas existem em resposta às aspirações das mulheres. Porque a educação, a saúde, a segurança, a cultura e assim por diante... Quem é que deseja para o seu filho e para o seu neto as melhores condições de tudo isso? São as mulheres. Porque a mulher é a semente da vida. Ela dá a vida e quer fazer com que estas pessoas tenham a melhor qualidade de vida que possa existir.

Cada vez que uma mulher reivindica alguma coisa e tem uma reposta é uma verdadeira conquista para as mulheres. Eu penso que eu não posso ficar num eixo somente. Eu tenho que ter um leque. Se eu tenho mil braços como todas as mulheres têm, eu vou ter que estar presente em todos estes segmentos para corresponder a estes anseios das mulheres.

JM: Quais áreas a senhora acredita que devem ser prioridades para a política?

Elizabeth: Eu acho que a qualificação das pessoas é fundamental. Se você olha a lista de oferta de empregos e a lista de pessoas procurando empregos, vai ver que as duas são imensas e uma não casa com a outra por causa de fatal de qualificação. Nós dizemos que temos uma mão de obra qualificada, mas ao mesmo tempo, o que está faltando? Mais qualificação, qualificação e qualificação. Nós temos que investir nisso porque cada vez que há a prospecção de empresários para se instalar na nossa cidade, é importantíssimo que se saiba qual o perfil dos funcionários que eles vão precisar, para saber aonde está esta mão de obra qualificada. Isto é algo que eu me preocupo muito.

Então, algo que eu enxergo como fundamental é a questão dos asfaltos, das ligações entre bairros, eu acho isso importantíssimo, porque a mobilidade urbana consegue fazer com que as pessoas cheguem mais cedo nas suas casas, com que as pessoas consigam ter mais qualidade de vida. Uma das grandes marcas, que é o nosso objetivo, é voltada à mobilidade urbana e ao sonho que as pessoas possuem de ter o asfalto em frente à sua casa.

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