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Bebê suspeito de abuso recebe proteção da justiça

Menina que está internada no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, contraiu DST

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Da Redação

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A justiça determinou que o bebê de quatro meses internado no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, suspeito de ter sido abusado sexualmente seja acolhido pelo Núcleo Promocional Pequeno Anjo. A determinação deve ser colocada em prática assim que a criança receba alta médica. A informação foi confirmada por uma conselheira tutelar que acompanha o caso. A situação chegou até o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente (Nucria).  A suspeita é que a menina tenha contraído uma Doença Sexualmente Transmissível (DST).

“Ela [mãe] mostrou uma foto do órgão genital da bebê e tinha uma substância estranha, mucosa, como se fosse um corrimento”, explica a delegada Ana Paula Cunha Carvalho. A foto tinha sido tirada quatro dias antes da procura por ajuda. “Antes de mais nada, encaminhamos a menina para o Hospital da Criança para que ela fosse tratada. Depois de vários exames, ela foi diagnosticada como tricomoníase, uma doença transmitida exclusivamente pelo contato sexual”, completa Ana Paula.

Os médicos também confirmaram que não havia sinais de violência física na região íntima da criança, mas houve a possível coleta de esperma no material coletado nos órgãos genitais da criança. A esperança da polícia para elucidar o caso é que o material de fato seja esperma para que seja possível fazer um exame de DNA e compará-lo com possíveis suspeitos.

Na última sexta-feira (29), a mãe foi levada para a delegacia para formalizar o boletim de ocorrência e acabou presa porque tinha em aberto um mandado de prisão expedido em 2015 por assalto a mão armada. “Ela foi ouvida para dizer quem fez isso com a filha, mas foi evasiva nas informações”, explica Ana Paula. O pai da criança já foi ouvido, assim como outros familiares. “A avó materna confirmou que a mãe é usuária de drogas e que a casa é frequentada por muitos usuários”, completa a delegada, informando ainda que a mãe afirmou ter deixado o vício para cuidar dos filhos – ela tem mais um menino. “Vamos procurar todos os homens que tiveram contato com essa criança, coletar o material genético e encaminhá-lo para confrontar com o material encontrado na região íntima da menina”, explica Ana Paula.

A delegada esclarece ainda que “mesmo que não tenha havido penetração, a bebê foi diagnosticada com uma doença sexualmente transmissível e isso comprova que ela foi vítima de abuso sexual”. A mãe da menina deve ser ouvida novamente para indicar quem pode ter cometido o crime contra a filha, sob pena de responder pelo crime de omissão.

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