Escola de PG sofre com vandalismo e ameaças | aRede
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Escola de PG sofre com vandalismo e ameaças

Frases deixadas em paredes do prédio colocam as professoras em situação vexatória. Elas são ofendidas e ameaçadas de estupro

Escola na região do Lagoa Dourada sofre com ações de vândalos
Escola na região do Lagoa Dourada sofre com ações de vândalos -

Mario Martins

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Considerada uma das maiores escolas municipais de Ponta Grossa, a Aldo Bonde, localizada à Rua Amauri Arruda Moura, na Vila Lagoa Dourada (região de Uvaranas) sofre com as ameaças e vandalismos. A destruição de vidros e pichações são frequentes e representam prejuízos ao poder público. Os estragos no patrimônio, porém, não são tão graves quanto às ameaças sofridas pelo corpo docente e funcionários. Frases deixadas em paredes do prédio colocam as professoras em situação vexatória. Elas são ofendidas e ameaçadas de estupro.

‘Os professores estão revoltados e com medo da comunidade. Pois, muitas vezes os professores e funcionários tem seus carros riscados e são ameaçados pelos alunos’, assinala uma professora que entrou em contato com a redação do portal aRede e do JM. ‘E o pior é que estamos de braços atados, pois a nossa diretora tem medo de represálias ao expor essa situação, pedindo ajuda para a  comunidade e a prefeitura’, complementa. 

A escola foi construída num dos maiores polos habitacionais de Ponta Grossa e tem mais de 1,2 mil alunos em três períodos. Ao seu entorno estão os núcleos Costa Rica 1, 2 e 3, Panamá e Londres. Os quesitos de segurança são mínimos. As ações da Polícia Militar e da Guarda Municipal são limitadas e esporádicas. ‘Nos, professores, vivemos uma sensação de medo, injustiça e indignação’, diz uma professora.

A diretora da escola é a professora Maria Alvina. Ela confirmou os problemas e diz que o vandalismo se acentua aos fins de semana e feriados. ‘Nós realizamos um trabalho de conscientização junto aos alunos e à comunidade, assinalando que quem paga os estragos são eles mesmos’, salienta. Isso poderia ser resolvido com a ocupação do imóvel do caseiro, mas o espaço segue desabitado.

A diretora afirma que a intensificação das atividades de conscientização é um dos meios para mudar esta realidade na região. No entanto, este trabalho fica mais difícil considerando-se que nesta região de Ponta Grossa estão morando pessoas de diferentes identidades culturais. ‘Eu estou buscando uma parceria com a comunidade, para que ela nos ajude a preservar a escola’, salienta. Maria Alvina considera a possibilidade de os vandalismos e ameaças estarem sendo realizadas por pessoas que não têm ligação com a escola e solicitará à Guarda Municipal ajuda para eliminar essas ações.

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