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Polícia Civil esclarece morte de coveiro em PG

Setor de Homicídios prende dupla envolvida em latrocínio

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Daniel Petroski

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O setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial (SDP) de Ponta Grossa apresentou, em coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (20), duas pessoas suspeitas de participação na morte do coveiro Airton de Jesus dos Santos, de 60 anos de idade. O latrocínio – roubo seguido de morte - ocorreu em agosto deste ano. Ele foi encontrado sem vida dentro da casa onde morava, na rua Helládio Vidal Corrêa, região de Uvaranas, dependências do Cemitério Vicentino. A vítima era muda.

Na época, Rosemeri Lopes da Silva, de 25 anos de idade, chegou a ser presa. Ela confessou participação no crime, mas alegou legítima defesa e foi liberada depois de uma audiência de custódia. A mulher, que é garota de programa, contou que Santos era seu cliente e que, após um desentendimento, teria golpeado a vítima com uma faca de cozinha. Rosemeri afirmou que o homem tinha tentado estuprá-la.

Com o decorrer das investigações, a Polícia Civil conseguiu provas que desmentiram a primeira versão. Um segundo envolvido, Jeferson Santana, de 22 anos de idade, também acabou preso. Com ele, foi encontrada uma motocicleta que tinha sido levada da casa da vítima.

“Chegamos à conclusão de que ambos agiram de caso pensado. Ao perceber que estava sendo roubado, Santos trancou Rosemeri dentro da casa. Para fugir, ela atingiu a vítima com a faca. Como os vizinhos notaram a presença dela na moradia, a suspeita inventou a história do estupro”, contou a delegada responsável pelo caso, Tânia Sviercoski.

Na 13ª SDP, Rosemeri reconheceu que errou. Porém, continuou negando que teria premeditado o crime. “Eu errei e vou pagar por isso. Só que eu não roubei nada da casa dele”, afirmou. O comparsa seguiu na linha de que é inocente. “Eu não matei ninguém”, garantiu Santana.

Os dois foram presos por força de mandados de prisão preventiva. A dupla será encaminhada a Cadeia Pública Hildebrando de Souza. Ambos seriam usuários de drogas. Pelo crime ter sido praticado com o patrimônio, não irão a júri popular.

Participação em crime semelhante

Em entrevista ao Jornal da Manhã e portal aRede, a delegada Tânia Sviercoski acrescentou que Rosemeri também é suspeita de ter participado de outro crime semelhante. “Ela já tem antecedentes. Em abril deste ano, ela teria ido até a casa de um idoso acompanhada de um homem. O idoso foi morto e teve alguns bens subtraídos. O modo de ação foi bem parecido”, explicou.

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