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PG lança projeto para acabar com falta de remédios

Programa ‘Remédio Garantido’ foi anunciado nesta terça-feira (15) em coletiva de imprensa com o secretariado

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| Autor:

Afonso Verner

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O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PPS), lançou nesta terça-feira (15) o programa ‘Remédio Garantido’. A expectativa do chefe do Executivo é que a proposta “revolucione” a área da saúde ao garantir o oferecimento dos remédios que cabem ao município no atendimento público no setor. O lançamento do projeto contou com a participação de grande parte do secretariado na coletiva de imprensa.

De acordo com o que foi exposto por Rangel, a proposta prevê o fim da falta de remédios para quem busca atendimento na área pública da saúde. O projeto normatiza que, quando o cidadão consultar em um posto de saúde ou em qualquer unidade do setor público do atendimento, e o remédio indicado pelo médico não estiver disponível nos estoques do município, o medicamento poderá ser retirado em uma farmácia conveniada.

Com um documento emitido na unidade de saúde pública que contará com o carimbo do médico e da unidade, o cidadão poderá buscar o medicamento nas farmácias conveniadas e o município arcará com a despesa. Segundo o prefeito, o pagamento do valor do medicamento levará em conta uma tabela do SUS (Sistema Único de Saúde) e a previsão é que o orçamento anual do programa seja de R$ 300 mil.

Segundo o prefeito, a proposta é conseguir superar os entraves da administração pública na compra de medicamentos. “Muitas vezes por problemas com os fornecedores ou com dificuldades em licitações, a população ficava desassistida por muito tempo. Com o programa ‘Remédio Garantido’ vamos revolucionar a área da saúde e fazer com que a frase “hoje não tem remédio” se torne passado em Ponta Grossa”, garantiu o prefeito.

Os estudos para a implementação da iniciativa vinham sendo realizados desde o começo do ano. Segundo Robson Xavier, secretário adjunto de Saúde, os medicamentos que cabem ao município no setor de saúde são destinados ao tratamento de doenças como hipertensão e diabetes, por exemplo, além dos medicamentos para gestantes. “Remédios como paracetamol e omeprazol estarão na lista dos medicamentos que integram o projeto”, explicou Xavier.

Durante o lançamento da iniciativa, Rangel agradeceu o empenho dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre eles a secretária Ângela Pompeu e o secretário adjunto, Luiz Antonio Delgobo. “O projeto é simples, mas envolveu uma negociação burocrática muito delicada entre a Secretaria de Saúde e as farmácias e na prática vai representar uma mudança essencial no setor”, contou Marcelo.

Secretária defende “resolução de problema crônico”

Presente no lançamento do projeto, a secretária Ângela Pompeu ressaltou que a iniciativa deve representar a resolução de um “problema crônico”. A secretária lembrou que muitas vezes entraves jurídicos e contratuais, além das disputais judiciais entre laboratórios e fornecedores, acabam representando o desabastecimento de remédios básicos. “Com esse projeto, vamos ter uma alternativa quando problemas burocráticos prejudicarem o fornecimento de remédios”, explicou Ângela.

Programa só vai atender demanda do setor público

O programa ‘Remédio Garantido’ irá atender apenas as demandas emitidas em hospitais e unidades de saúde do setor público. Desta forma, o cidadão que tiver uma receita obtida em um consultório particular, por exemplo, não poderá usufruir da iniciativa. “Temos um controle muito preciso no nosso sistema e podemos auditar os pedidos feitos pelos médicos que atuam no sistema público de saúde antes de realizar o pagamento às farmácias”, contou o secretário adjunto, Robson Xavier. 

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