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Motorista que matou casal de PG vai a júri popular

Juliano e Mônica residiam em Ponta Grossa, tinham se casado em 07 de fevereiro de 2015 e estavam viajando em lua de mel

Juliano e Mônica residiam em Ponta Grossa, tinham se casado em 07 de fevereiro de 2015 e estavam viajando em lua de mel
Juliano e Mônica residiam em Ponta Grossa, tinham se casado em 07 de fevereiro de 2015 e estavam viajando em lua de mel -

Mario Martins

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O Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou que Rodrigo Corrêa Frozza, o qual causou a morte do jovem casal ponta-grossense Juliano Luiz Ferreira e Mônica Cristina Pilarski seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri da Cidade de Caçador.

Os jovens Juliano (22 anos) e Mônica (20 anos) residiam em Ponta Grossa, tinham se casado em 07 de fevereiro de 2015 e estavam viajando em lua de mel, quando foram mortos por Rodrigo que dirigia embriagado e em alta velocidade o caminhão Ford/F-4000.

Segundo consta na denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Rodrigo, em 22 de fevereiro de 2015, por volta das 16h30min, o acusado depois de ter ingerido grande quantidade de bebida alcoólica durante diversas horas, resolveu conduzir desde a Cidade de Caçador, onde se encontrava até sua residência, localizada na Linha Faxinal dos Domingues II, no interior do Município de Fraiburgo (percurso de mais de 50 km), o caminhão de propriedade de seu genitor, embora não fosse habilitado para conduzir esta categoria de veículo.

Os advogados Fernando Madureira e Juliano Gomes que representam a família das vítimas informaram que o acusado conduziu o veículo de categoria diversa para o qual era habilitado, sob a influência de álcool e empregando velocidade incompatível com o local, e em uma curva situada no Km 114 da Rodovia SC-135, perdeu o controle do veículo, invadiu a pista contrária à sua mão de direção, vindo a abalroar frontalmente o veículo VW/Gol, que era conduzido regularmente pela vítima Juliano acompanhado de sua esposa Mônica, os quais seguiam em sentido contrário ao do acusado. Da violenta colisão resultaram lesões gravíssimas nas vítimas que acabaram falecendo.

Madureira disse que o réu vai responder por duplo homicídio doloso, por dolo eventual, em concurso formal, porque diria embriagado e em alta velocidade, sendo assim, assumiu o risco de ceifar a vida das vítimas como efetivamente ocorreu.

Salientam os advogados que o acusado Rodrigo era acostumado a dirigir embriagado, pois já havia sido preso duas vezes por dirigir sob efeito de álcool.  O acusado segue preso preventivamente no Presídio de Caçador. Caso seja condenado pode ter uma pena entre 06 a 20 anos de reclusão.

Da decisão ainda cabe recurso.

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