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Sindicato adia decisão sobre greve no transporte

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| Autor: Afonso Verner

Afonso Verner

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A decisão sobre novas paralisações dos trabalhadores do transporte coletivo de Ponta Grossa deve ser tomada só no final da tarde de amanhã (23). A assembleia realizada pelo Sintropas-PG, sindicato que representa os funcionários da Viação Campos Gerais (VCG), não obteve o quórum mínimo de votação e foi estendida até às 17h dessa quarta-feira.

De acordo com Ricardo Peloze, presidente do Sintropas-PG, contou que uma urna deve circular já na noite de hoje em todos os terminais da cidade. "A maioria dos trabalhadores tem outra ocupação para complementar a renda. Por isso vamos estender a votação itinerária para ouvir toda a categoria", explicou Peloze.

A Viação Campos Gerais tem 1240 funcionários sindicalizados, apenas 197 votaram na assembleia de hoje. "Nossa intenção é que a categoria escolha o que fazer. Caso a maioria vote pela paralisação, nós vamos voltar a cruzar os braços", comentou Peloze.

Os trabalhadores pedem que o acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT). De acordo com a proposta, os trabalhadores receberiam 10% de reajuste salarial e 50% no vale-alimentação. Como o subsídio de R$ 2,4 milhões não foi aprovado pela Câmara Municipal de Ponta Grossa, o aumento no ticket deve ser de apenas 9% e também 9% na remuneração dos trabalhadores.

VCG deve pedir reajuste na tarifa

A VCG deve ir a Justiça para garantir um possível reajuste na tarifa de ônibus em Ponta Grossa. A informação foi repassada pela assessoria de imprensa da VCG que também esclareceu que a empresa “cumpriu a parte que lhe cabia” no acordo que colocou fim a greve no transporte coletivo da cidade.

Prefeito diz que não autoriza reajuste

O próprio prefeito Marcelo Rangel (PPS) já afirmou categoricamente que não vai autorizar um aumento na tarifa do transporte coletivo. Rangel afirmou que tanto o Sindicato como a empresa sabiam dos riscos do subsídio não ser aprovado e também viu com “maus olhos” uma nova greve dos trabalhadores do setor.

Crise política

Quem ‘mediou’ o acordo que colocou fim a greve no transporte coletivo da cidade foi o vereador Aliel Machado (PCdoB), junto com o secretário de planejamento João Ney Marçal Junior. O próprio Aliel já tinha apontado para uma possibilidade da tarifa subir, caso o subsídio não fosse concedido ao setor.

Além de ter aberto uma crise política entre os representantes da cidadeo repasse de R$ 2,4 milhões também dividiu opiniões entre os moradores e usuários do transporte coletivo de Ponta Grossa – a medida também foi alvo do Ministério Público. O impasse diante do repasse para o transporte também adiantou o clima eleitoral na cidade.

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