“Ou é a usina de lixo ou é um hospital”, afirma Rangel
Prefeito afirmou que município não pode arcar com operação de uma usina de lixo e ressaltou prioridade de verbas para saúde e educação
Publicado: 23/06/2017, 22:34
Prefeito afirmou que município não pode arcar com operação de uma usina de lixo e ressaltou prioridade de verbas para saúde e educação
Durante a entrevista concedida nesta sexta-feira (23), o prefeito Marcelo Rangel (PPS) afirmou que a escolha por uma solução mais viável economicamente para a questão do lixo envolve prioridades orçamentárias da administração. Marcelo disse que a opção por uma usina de lixo, por exemplo, prejudicaria os investimentos em outros setores, como é o caso da saúde e educação.
“Ou é a construção da usina de lixo ou é a manutenção da UPA [Unidade de pronto atendimento]”, afirmou Rangel. O prefeito lembrou que caso o município optasse pelo investimento em uma usina de lixo, outras áreas da administração pública poderiam ser prejudicadas. “Minha gestão tem optado por arcar com os serviços básicos e com a folha de pagamento dos servidores”, lembrou o prefeito.
Ao expor os motivos que levaram o município a optar pela contratação de uma empresa privada para a destinação do lixo, Marcelo lembrou que o aterro do Botuquara deixará um passivo ambiental pelas próximas décadas e que a municipalização do serviço são seria o caminho mais adequado. “Acreditamos que a terceirização foi a maneira mais correta de resolver essa situação”, assinalou o prefeito.
Rangel garantiu ainda que diante das dificuldades fiscais que grande parte dos municípios brasileiro enfrenta, Ponta Grossa sofreu as consequências da queda de repasses. “Precisamos elencar prioridades e acredito que minha gestão buscará implementar políticas públicas de saúde e educação que se perpetuem, mas para isso tivemos que optar por investimentos em áreas específicas”, ponderou o prefeito.