Vereadores querem multa contra banco por falta de acessibilidade

George de Oliveira (PMN) e Felipe Passos (PSDB) cobram ações do Poder Executivo diante da “falta de condições de acesso” da agência do BB na Vicente Machado

A situação da agência do Banco do Brasil (BB) da avenida Vicente Machado segue preocupando os vereadores em Ponta Grossa. Felipe Passos (PSDB) e George de Oliveira (PMN) usaram a tribuna do Legislativo Municipal para cobrar providências por parte da Prefeitura diante da falta de acessibilidade da agência. Os parlamentares realizaram ampla mobilização para tentar evitar o fechamento do BB na Nova Rússia, agência voltada ao atendimento de deficientes físicos.

Diante do fechamento da agência na Nova Rússia, os deficientes físicos que são correntistas do BB ou precisam ir até o banco tem que enfrentar a falta de acessibilidade da agência que fica na avenida Vicente Machado. Cadeirante e incentivador da ampliação das condições de acessibilidade, Felipe Passos reafirmou que o local não é adequado para deficientes. “Um cadeirante ou uma pessoa com mobilidade reduzida não consegue entrar ali sem ajuda”, explicou Passos.

Para o vereador George, falta cobrança por parte dos órgãos municipais, como o Procon e a secretaria de Planejamento. “O Banco do Brasil está descumprindo uma lei federal e desrespeitando os deficientes físicos, a Prefeitura precisa cobrar e multar o banco diante dessa situação”, cobrou o vereador. Oliveira lembrou ainda que o Ministério Público (MP) já se manifestou sobre o caso.

George e Felipe afirmaram que várias adequações seriam necessárias por parte do banco para fazer com que a agência tivesse a acessibilidade adequada. “Deveria haver um elevador na entrada da Vicente Machado e ainda uma série de mudanças internas para fazer com que o direito da acessibilidade plena fosse garantido”, explicou George.

Notificações

A reportagem entrou em contato com o secretário de Planejamento do município, Celso Santanna. O gestor afirmou que nos meses anteriores ao menos duas notificações foram enviadas ao banco diante do descumprimento das regras pelo Departamento de Urbanismo. “Agora é uma discussão jurídica”, afirmou Celso.