Sintropas pressiona Prefeitura para garantir reajuste | aRede
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Sintropas pressiona Prefeitura para garantir reajuste

Afonso Verner

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O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trocadores de Ponta Grossa (Sintropas), Ricardo Peloze, se reúne amanhâ pela manhã com o secretário de Planejamento, João Ney Marçal, para discutir a possibilidade de nova greve no transporte coletivo.

No acordo firmado no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os funcionários da Viação Campos Gerais (VCG) garantiram 9% de reajuste nos salários e no vale alimentação. Agora, o Sintropas pede que a Prefeitura apresente uma proposta para elevar o índice para 10% na remuneração e 50% no vale – percentuais que seriam repassados se a Câmara tivesse aprovado o subsídio municipal de R$ 2,4 milhões à VCG.

A reunião com Marçal foi solicitada pelo próprio sindicato. Peloze diz que pretende alertar o Governo Municipal sobre a mobilização dos trabalhadores. “Queremos expor quais serão as medidas dos trabalhadores se não houve êxito nas negociações”, conta.

O presidente do Sintropas espera, ainda, que a Prefeitura apresente uma nova forma de complementação no aumento salarial, já que a proposta de subsídio foi rejeitada por 19 vereadores na semana passada. De acordo com Peloze, caso a Prefeitura não apresente uma solução, uma nova assembleia acontece na próxima terça-feira para decidir se haverá ou não greve no transporte.

Em entrevista ao Jornal da Manhã, o secretário de Planejamento disse que o acordo feito no TRT está cumprido. Marçal também afirmou que a Prefeitura não voltará a discutir subsídio ao transporte coletivo. “Vou recebê-los como recebo qualquer pessoa que nos procura, não sei qual é o assunto que eles querem tratar, mas se o assunto for subsídio, deveriam falar com a Câmara, que reprovou o projeto”, destacou o secretário.

Sintropas volta a lamentar intervenção política no acordo

Em entrevista ao JM, Peloze reafirmou as críticas à Câmara e à Prefeitura pela proposta de subsídio ao transporte. O presidente do Sintropas disse que o impasse já estaria resolvido se não houvesse a garantia do Poder Público sobre o auxílio de R$ 2,4 milhões. “Se não tivessem ido na audiência do TRT e feito esta sugestão, já estaríamos em acordo. Se não poderia ser cumprido, que não tivesse sido colocado na mesa essa proposta”, afirmou.

A proposta de subsídio foi realizada pelo presidente do Legislativo, Aliel Machado (PCdoB), durante a audiência do último dia 5 de junho. De acordo com a sugestão, o Governo Municipal utilizaria R$ 2,4 milhões em sobras orçamentárias da Câmara para garantir 10% de reajuste salarial e 50% no vale dos trabalhadores sem impactar a tarifa da VCG.

Informações de Stiven de Souza do Jornal da Manhã.

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