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“Não existe almoço grátis”, diz VCG sobre 'catraca livre'

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Uma declaração do presidente do Sindicato dos Motoristas e Trocadores de Ponta Grossa (Sintropas), Ricardo Peloze, não foi bem recebida pela Viação Campos Gerais. Peloze levantou a possibilidade que cobradores do sindicato apliquem ‘catraca livre’, ou seja, permitam que usuários do sistema de transporte público da cidade sejam liberados de pagar passagem. Tudo por conta da ameaça de o acordo entre categoria, executivo e legislativo municipal e empresa, sacramentado mês passado não seja cumprido. O acordo garantia o reajuste de 10% nos salários e 50% no vale alimentação.

Através um e-mail encaminhado ao Jornal da Manhã, na noite de ontem (07), a Assessoria de Imprensa da VCG disse ter contatado o jurídico da empresa e questionado sobre a possibilidade. A resposta, encaminhada como declaração literal de uma fonte identificada apenas como membro do setor jurídico da empresa dispara: “Sob o ponto de vista trabalhista, a catraca livre é ilegal. Sob o ponto de vista criminal, a conduta é discutível".

A Assessoria de Imprensa ressaltou também uma declaração feita por um economista que ganhou prêmio Nobel, tentando colocar no contexto da discussão: “Parafraseando o ganhador do prêmio Nobel de Economia de 1976, Milton Friedman: não existe almoço grátis”, comenta.

Ainda de acordo com o e-mail, o movimento realizado em Curitiba pelo sindicato da categoria local não poderia ser instituído em Ponta Grossa. “Vale levar em conta que em Curitiba, o dia em que houve catraca livre acabou sendo pago por um fundo abastecido com o dinheiro da própria sociedade”

Segundo Ricardo Peloze, a proposta está em avaliação no departamento jurídico do sindicato. “Não queremos prejudicar a população com mais uma paralisação, a catraca livre será uma alternativa para obter nossa reivindicação”, afirmou na última segunda-feira (06). “Mas também não vamos prejudicar os trabalhadores, por isso estamos estudando se os motoristas e cobradores podem ser penalizados por isso”, completou.

Com vinte votos contrários e dois favoráveis, os vereadores de Ponta Grossa rejeitaram o projeto que repassava R$ 2,4 milhões ao Fundo Municipal de Transporte. Com isso, o reajuste 10% conquistado pelos trabalhadores da cidade ficou em risco – a categoria deve se reunir nos próximos dias e o Sindicato cogita o início da catraca livre na cidade.

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