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Aliel rechaça aprovação da reforma trabalhista

Segundo o deputado, 40% dos parlamentares se dizem empresário e defendem o próprio interesse

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Segundo o deputado, 40% dos parlamentares se dizem empresários e defendem o próprio interesse

O deputado Federal Aliel Machado (Rede) fez duras críticas referente a aprovação do Projeto de Lei 6786/16, da Reforma Trabalhista, aprovada na madrugada desta quinta-feira, 27, na Câmara dos Deputados.  Aliel rechaçou a mudança nos cerca de 100 artigos da CLT que prejudicam o trabalhador.

Para Aliel, a lei é nociva e retira direitos importantes que irão afetar a maioria dos brasileiros. “O Governo Temer e seus aliados apressaram o quanto puderam a votação deste projeto para que a população não se mobilizasse. Para isso fizeram uma manobra na Câmara, votando duas vezes o regime de urgência e negociando cargos com a base para a aprovação. Por isso eu dizia lá atrás que teríamos que ter uma nova eleição e que este Governo viria para prejudicar quem mais precisa”, lembrou ele.

Durante a sessão, o parlamentar usou as redes sociais para alertar a população sobre o que estava acontecendo no plenário. Aliel conversou ao vivo com o juiz do Trabalho de Porto Alegre, Dr. Luiz Colussi. Para o magistrado, ao contrário do que dizia o Governo, o projeto retira direitos. “A situação é grave e muito séria. O projeto de fato retira direitos. Inverte a ordem de proteção dos trabalhadores e passa a proteger a empresa. A nossa defesa aqui é da constituição, dos direitos sociais”, alertou o juiz durante sua fala.

Com a lei aprovada na Câmara, o trabalhador fica mais frágil na relação de negociação com o patrão. A partir de agora, passará a valer o negociado sobre o legislado, ou seja, sob pressão, e agora mais fragilizados, o trabalhador poderá fechar acordos que não estão previstos em lei. O tempo de descanso na jornada passa para apenas meia hora. A jornada também poderá ser aumentada para até 12 horas por dia e as férias poderão ser dividas em três partes, de acordo com o interesse da empresa.

De acordo com Aliel, mudanças na legislação brasileira podem ser revistas, desde que haja amplo diálogo com a sociedade e feita por um governo legítimo, que represente os anseios da população. O que não ocorre no momento. “Este governo não foi eleito, está afundando em denúncias de corrupção, com Ministros investigados e até mesmo o presidente delatado. Na Câmara, mais de 40% dos deputados se dizem empresários, que estão lá pra defender os próprios interesses. Por isso precisamos lutar para não deixar que coisas como esta aconteçam”, finalizou.

As informações são de Jair Marques da assessoria de imprensa. 

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