Acadêmica da UEPG participa de estágio no Canadá

Acadêmica do quarto de Engenharia de Alimentos, Daniele Caroline Liebel realiza estágio de pesquisa até 31 de julho de 2017 na École de Techologie Supérieure (ETS), em Montreal.

Daniele Caroline Liebel seguiu para o Canadá, em 19 de fevereiro de 2017, onde iniciou em Montreal, estágio de pesquisa na École de Techologie Supérieure (ETS) que se estende até 31 de julho deste ano. O estágio faz parte do programa de graduação do curso de Engenharia de Alimentos da UEPG, em que atende às disciplinas do quarto ano. Ao longo da presença no estágio, a acadêmica vai desenvolver pesquisa com foco principal em solo, quando faz estudo comparativo entre Brasil e Canadá. Neste trabalho, conta com a atenção das professoras Karine Murachco, responsável pelo projeto; e de Claudiane Ouellet-Plamondon do Departamento de Engenharia de construção da ETS, que atua na supervisão do estudo focado na variedade da pegada ecológica no Brasil.

Para a realização do estágio, Daniele obteve bolsa de estudos de 7.200 dólares através do Global Affairs Canada International Scholarships Program – e foi recebida na ETS como estudante visitante de pesquisa. Durante os quatro meses de estágio, Daniele Caroline Liebel participa do grupo de estudantes de mestrado na expansão da pegada ecológica baseada em dados estatísticos dos gastos domésticos. “Eu trabalho em um laboratório onde todo mundo se ajuda. Participo até de aulas práticas em laboratório. As pessoas aqui são colaborativas e abertas a receber gente de fora. Adoram os brasileiros e estão me ajudando com o inglês e até o francês. O meu projeto envolve outras pessoas também, ninguém trabalha sozinho”.

Pesquisa e Agradecimento

Quando registra os primeiros contatos no Canadá, a acadêmica de Engenharia de Alimentos conta que desembarcou em Montreal, na manhã de 20 de fevereiro, “Eu já tinha lugar para morar aqui. Então, quando cheguei, fui direto para a casa. Logo segui para a universidade para dar entrada nos papéis e me apresentar. No dia seguinte, conheci a professora responsável pelo meu projeto e já iniciei algumas coisas”. Como registra Glaci Meira Hilgemberg, técnica do Escritório de Relações Internacionais – ERI (International Relations Office) da UEPG, o componente da área de alimentos é geralmente uma ampla parte da pegada ecológica. “Ao analisar os dados cuidadosamente, ela estará apta a identificar o fator associado com a variabilidade na pegada ecológica, para melhorar o manejo de resíduos, as escolhas urbanas e domésticas”.

A técnica também ressalta que Daniele poderá acessar a biblioteca da ETS para revisar a literatura do projeto. “Os outros estudantes serão beneficiados da análise dos dados no Brasil. A supervisora está interessada em compreender as diferenças entre o Canadá e o Brasil, dois grandes países na América, e melhorar o manejo de recursos para sustentabilidade. Ela também auxiliará outros estudantes em projetos no laboratório”. A estudante de Engenharia de Alimentos destaca o trabalho do ERI na atenção aos alunos que buscam estágios no exterior. “Eu agradeço a equipe do Escritório Internacional que sempre me ajudou em tudo que solicitei em relação ao estágio. Eu reconheço no trabalho do ERI um suporte importante para quem se prepara para estágio como o que realizo no ETS”.

Outra Realidade

Ao tratar da oportunidade de estar num estágio internacional, Daniele Liebel diz que é impossível descrever na amplitude o que está vivendo no estágio. “Sempre sonhei em conhecer o Canadá. Nunca imaginei que seria dessa forma. Senti medo, chorei, fiquei nervosa. Mas, Deus colocou pessoas maravilhosas no meu caminho. Elas me ajudaram (e ajudam) muito. A universidade é incrível. Cada dia eu aprendo algo diferente”. A estudante assim considera que tudo será um somatório para o seu futuro profissional. “Eu estou melhorando meu inglês e já aprendi um pouco de francês. Conheci professores e projetos incríveis que, com certeza, vão me ajudar muito a crescer como pessoa e como profissional”.

Daniele observa que gostaria que todo mundo pudesse ter a oportunidade de estudar no exterior. “O que eu tenho pra falar é que não tenham medo. É encarar o desafio e ir. O tempo longe de todos é difícil, não vou mentir. É duro ver amigos se divertindo sem você, sua família no almoço de domingo sem você. Mas é vida que segue. Quatro meses passam rápido. Eu encontrei amigos aqui que já viraram minha família. Com certeza, vou levar todos para o resto da vida”. A aluna registra que tudo o que aprendeu no curso da UEPG está ajudando muito no estágio. “O conhecimento de matéria-prima agropecuária e operações unitárias são o que mais uso aqui. Sem dúvida nenhuma, tudo que eu aprendi é de grande ajuda aqui. Vou voltar com muito mais conhecimento e senso de responsabilidade”.

Com relação ao contato com estudantes e população de outro país, a exemplo do Canadá, Daniele não foge do comparativo. “Aqui tudo é muito diferente do Brasil. Amo o meu país, é claro, mas no Canadá a vida é outra. As pessoas têm oportunidades aqui. Viver no Canadá é muito barato. As pessoas conseguem se divertir, comer fora, e pagar colégio para os filhos. São extremante educados. Estão sempre dispostas a ajudar. Param o que estão fazendo para ajudar o outro. A neve é linda e bem fria (risos). Aqui a gente pode andar na rua a hora que for, com celular na mão, computador, e sozinha que nada acontece. É uma cidade segura. Se alguém esquece o celular no banco do metro, por exemplo, na hora que voltar ele vai estar lá. Eles são apaixonados por cachorro. Valorizam muito os cães! Não tem cachorro de rua aqui. Fiquei encantada com isso. É outra realidade. Mas, nem por isso, eu deixo de amar meu lindo Brasil”.

Informações da Assessoria de Imprensa.