Crianças de PG participam de trabalho na Cruz Vermelha
Estudantes tiveram a missão de montar um plano de fuga de incêndio e fazer a instalação de alarmes detectores de fumaça
Publicado: 17/03/2017, 20:30
Seis crianças de Ponta Grossa foram para os Estados Unidos vivenciar o dia a dia dos americanos para aperfeiçoar o idioma. Mas a experiência não se resumiu a isso. Uma das atividades foi o trabalho voluntário na Cruz Vermelha. A viagem foi promovida pelo Centro de Aprendizagem Day Care e pela escola de inglês Excellent Global. Além das crianças, 13 adultos também as acompanharam durante 15 dias em Salt Lake City, capital de Utah.
A viagem foi planejada com o objetivo de proporcionar a experiência internacional para os alunos, aliada a uma atividade social. Eles também assistiram a aulas em escolas americanas, visitaram famílias tradicionais, museus e até mesmo universidades. “Tudo isso com a prática do idioma, que era o objetivo principal. Tudo o que a gente fazia era com um fundo de aprendizado, nada era só passeio, era uma experiência internacional mesmo”, explica a proprietária do Day Care, Regina Shibuta.
Regina conta que na Cruz Vermelha, depois de receber um treinamento de voluntários, as crianças tinham que chegar às casas, entrevistar os moradores nativos, tudo em inglês, fazer perguntas, escrever um relatório, montar um plano de fuga de incêndio e fazer a instalação de alarmes detectores de fumaça. “Eu só tinha lido sobre o país, achei muito diferente daqui, era difícil, mas foi muito interessante”, comentou Miguel Antonio Zoni, de 11 anos de idade. “As pessoas eram bem receptivas e bem organizadas”, avaliou Murilo Maeda Kataoka, de 10 anos de idade.
Mesmo com os desafios propostos, Regina afirma que as crianças conseguiram realizar as atividades com facilidade, assistiram às aulas sem dificuldade de comunicação, além de conseguirem brincar com outras crianças norte-americanas. “Eles tiveram a certeza de que falam inglês muito bem”, acredita.
Para João Victor Souza, de 11 anos de idade, o mais interessante da viagem foi o primeiro contato com a língua norte-americana. “Foi a primeira vez, ajuda bastante”, completou. Para Giulia Araujo de Barros, também de 11 anos de idade, o mais legal foi a experiência de ficar tantos dias só falando inglês.
Rotina era puxada com início das ações logo pela manhã
A rotina deles lá era puxada, eles acordavam todos os dias às 7 horas e retornavam para o hotel depois das 22 horas. “A intenção da viagem é proporcionar aos alunos uma experiência internacional diferente de qualquer programa de estudo ou turismo que ele possa fazer. E onde a prática do inglês seja o foco principal”, declara Regina. A viagem aconteceu de 16 a 31 de janeiro. A Exellent e o Day Care planejam fazer viagens semelhantes neste ano e ano que vem.