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PG avalia utilizar pedreira como aterro sanitário

Secretaria de Meio Ambiente estuda a utilização de espaço na Pedreira Boscardin para um novo aterro municipal. Expectativa é de utilização até o final de 2017.

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Rodrigo de Souza

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Secretaria de Meio Ambiente estuda a utilização de espaço na Pedreira Boscardin para um novo aterro municipal. Expectativa é de utilização até o final de 2017.

Após inúmeras reclamações e algumas denúncias de irregularidades, o aterro do Botuquara deve, enfim, ser desativado em Ponta Grossa. Uma proposta da Secretaria Municipal de Meio Ambiente pretende encerrar as atividades no local e destinar o lixo para um espaço na Pedreira Boscardin, localizada na região do Bocaina. Durante a manhã de sexta-feira (17), vereadores acompanharam o secretário da pasta, Paulo Barros, em uma visita técnica ao local do novo aterro.

A proposta da Secretaria de Meio Ambiente é utilizar a pedreira como aterro sanitário. As tratativas para o início das atividades já começaram. De acordo com Barros, o consórcio responsável pelo empreendimento já entrou com um processo de licenciamento ambiental e recebeu recentemente a visita do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para a vistoria.

A proposta ainda é bem aceita por geógrafos e pesquisadores locais, já que a área tem características favoráveis para a implantação. Um deles é a formação rochosa da pedreira, chamada ‘ponta grossa’, que possui um índice de impermeabilidade maior que a formação ‘furnas’, encontrada no Botuquara. A área da pedreira ainda é distante de centros populacionais e de espaços de conservação, como a área de proteção ambiental (APA) da Escarpa Devoniana e o Parque Nacional dos Campos Gerais. Outra característica favorável, de acordo com o secretário, é a ausência de corpos hídricos nas proximidades – diferentemente do aterro atual.

“A mudança tem se mostrado viável – inclusive por profissionais – por conta das características do local. Além disso, o Botuquara se encontra atualmente em uma região de turismo e fragilidade ambiental”, explica o secretário.

Caso a mudança se confirme, a Prefeitura irá desativar o aterro do Botuquara e monitorar o espaço. “Estamos estudando um plano que encerraria as atividades fechando o espaço com terra e fazendo obras necessárias para a cobertura total do lixo. Na sequência a secretaria irá monitorar o local para verificar a quantidade de chorume que deve gerar”, descreve.

O aterro do Botuquara é utilizado pela Prefeitura de Ponta Grossa há quase 50 anos para o depósito de todo o lixo gerado pela população e pelo município. “Chegou a hora de irmos para um lugar melhor e mais viável”, avalia Barros.

Tema será discutido com a população

Segundo Paulo Barros, a mudança de espaço do aterro sanitário será amplamente discutida com a população e com os órgãos competentes. A Secretária de Meio Ambiente deve realizar audiência públicas sobre o tema, além de levar os membros do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comdema) para conhecer o espaço. “Vamos deixar o tema aberto à sociedade, deixando claro que essa é a melhor alternativa para o assunto. Nossa intenção é que a população participe e conheça, para que o caso não vire uma ‘caixa preta’”, diz Barros.

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