Ponta Grossa terá ato contra aumento da passagem | aRede
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Ponta Grossa terá ato contra aumento da passagem

Movimento contra o aumento da passagem de ônibus em Ponta Grossa acontece hoje, às 15 horas, em frente ao prédio da Prefeitura. Manifestação acontece no mesmo horário que o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte se reúne para discutir o preço da pass

Manifestação será realizada em frente ao prédio da Prefeitura
Manifestação será realizada em frente ao prédio da Prefeitura -

Movimento contra o aumento da passagem de ônibus em Ponta Grossa acontece hoje, às 15 horas, em frente ao prédio da Prefeitura. Manifestação acontece no mesmo horário que o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte se reúne para discutir o preço da passagem.

            A ‘Frente de Luta por um Transporte Público de Qualidade’, órgão composto por sindicatos, movimento estudantil, intelectuais e a sociedade em geral, realiza nesta terça-feira (14) um protesto contra o aumento da passagem no transporte coletivo em Ponta Grossa. Contra o reajuste de 17,5% no preço da passagem, o movimento se reúne em frente ao prédio da Prefeitura, a partir das 15 horas.

            A manifestação será realizada no mesmo horário em que o Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT) se reúne para discutir o preço da passagem.  Na reunião de terça-feira (14), o poder público deve apresentar a planilha de gastos da VCG aos conselheiros, que têm até 15 dias para avaliar o documento a gerar uma proposta ao Executivo municipal – sendo assim, o valor da nova tarifa será definido até o dia 1º de março, no máximo.

            O CMTT é composto por 12 conselheiros, que representam grupos de relevância do município – como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa (AEA-PG) e a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (Acipg), por exemplo. Cada membro pode apresentar uma proposta de valor da tarifa a ser votada pelo Conselho. A votação funciona em dois turnos e cada conselheiro tem um voto.

            Por outro lado, representantes envolvidos na organização do movimento contra o aumento na passagem consideram o conselho ilegítimo. “Nós consideramos o CMTT ilegítimo por não contar com a participação popular. Pelo menos uma audiência pública deveria ser realizada para que os dados da planilha fossem mais bem discutidos”, destacou, em entrevista recente ao Portal aRede, um dos líderes do movimento, Leandro Dias. Ele também aponta que o valor proposto é abusivo e representa uma porcentagem maior do que a inflação.

Decisão nas mãos do prefeito

Após uma definição por parte do Conselho, a melhor proposta é encaminhada ao poder Executivo. Caberá ao prefeito Marcelo Rangel a decisão de acatar ou não o valor definido pelo CMT – o conselho é consultivo e, portanto, não define o valor da passagem, cabendo apenas à ele a função de “aconselhar” o prefeito na tomada de decisão.

A AMTT estudou a planilha de gastos da VCG na semana passada e chegou ao valor de R$ 3,76 para o valor da nova passagem. De acordo com o estudo, o aumento de 17,5% se deve principalmente pela renovação da frota, que passou a ser 100% adaptada para portadores de necessidades especiais desde o final de 2016.

Em entrevista recente ao Portal aRede e ao Jornal da Manhã, o prefeito Marcelo Rangel afirmou que o valor de R$ 3,76 “é muito alto”.  Rangel explicou que, por conta do contrato, a VCG tem o direito de solicitar o reajuste de acordo com a necessidade financeira dela em fazer o sistema de transporte público funcionar.

Rangel ainda ressaltou que tomará a decisão a respeito do novo valor da tarifa de acordo com a contribuição dos estudos desenvolvidos pela Secretaria de Planejamento, AMTT e CMT. “É preciso realizar uma avaliação técnica, é não política. Isso é matemática. Será feito um confronto dos números e avaliado tecnicamente sobre o reajuste”, disse.

VCG se posiciona

A Viação Campos Gerais informou, através de nota encaminhada pela assessoria de imprensa, que os valores apontados "refletem o disposto na metodologia do contrato, a partir de uma planilha que é alimentada com os custos do sistema". Ainda, segundo o comunicado, trata-se de "matemática, não cabendo suposições". A VCG ainda ressaltou, em relação aos valores apontados, que "não compete à empresa comentários e análises já que o cálculo fora feito pela AMTT, responsável pela fiscalização do transporte público de Ponta Grossa".

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