Sem verba, Escolas de Samba preveem prejuízo de R$ 25 mil | aRede
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Sem verba, Escolas de Samba preveem prejuízo de R$ 25 mil

Representantes das escolas lamentaram decisão da Prefeitura em não patrocinar a festa popular em Ponta Grossa

Escolas de Samba movimentavam mais de 30 mil pessoas na avenida Vicente Machado durante os desfiles
Escolas de Samba movimentavam mais de 30 mil pessoas na avenida Vicente Machado durante os desfiles -

Afonso Verner

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Representantes das escolas lamentaram decisão da Prefeitura em não patrocinar a festa popular em Ponta Grossa

Com a oficialização do corte do financiamento público para o Carnaval de rua em Ponta Grossa, os responsáveis pelas escolas de samba da cidade já fazem as contas do prejuízo que irão amargar. Segundo o presidente da Liga Cultural das Organizações Carnavalescas de Ponta Grossa, Antonio Francisco Gomes da Silva, afirma que a maioria das escolas já começou a comprar os insumos que seriam utilizados nos preparativos da festa.

“Estamos lutando por uma cultura, por um Carnaval de rua que tem uma tradição de mais de 30 anos, é muito triste notar a falta de comprometimento do Poder Público”, afirmou Antonio. O carnavalesco lembra que a festa, realizada na avenida Vicente Machado, reunia mais de 30 mil pessoas. “Mesmo com pouca verba, levávamos para a avenida a nossa alegria e a nossa cultura, isso vai se perder”, contou Silva.

De acordo com o presidente da Liga, os representantes se reuniram em diversas oportunidades com o prefeito Marcelo Rangel (PPS) e o gestor teria confirmado o compromisso em destinar a verba para a realização da festa – a reportagem tentou entrar em contato com o prefeito para confirmar a versão de Antonio, mas Rangel está em férias e licenciado do cargo.

A expectativa de Antonio é que cada uma das cinco Escolas de Samba que desfilariam na Vicente Machado tenha um prejuízo de, pelo menos, R$ 3 mil e esse valor pode chegar a R$ 5 mil em alguns casos. “A maioria dos responsáveis por organizar o desfile já fizeram as compras, o material é caro e demora para ser entregue. E agora, o que será feito disso?”, questionou o carnavalesco.

Segundo Antonio, existiam cinco escolas garantidas no desfile: Globo de Cristal, com sede da Vila Mariana, Águia de Ouro de Olarias, Asas da Vila da Vila Cloris, além das escolas Mancha Verde, da torcida organizada do Palmeiras e a Estopim, organizada da Camisa 12, torcida do Corinthians. “Essas pessoas tinham o compromisso de manter uma cultura viva, algo que era tradicional para a história da cidade”, contou Antonio.

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