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Suspeita de envolvimento em latrocínio é presa

Alessandra Kaminoski, de 23 anos, teria passado informação para os menores que assassinaram ‘Gaúcho’. Tio da suspeita, também envolvido no latrocínio, está foragido.

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Alessandra Kaminoski, de 23 anos, teria passado informação para os menores que assassinaram ‘Gaúcho’. Tio da suspeita, também envolvido no latrocínio, está foragido.

Uma mulher de 23 anos, identificada como Alessandra Kaminoski, foi presa no início da manhã desta terça-feira (17), suspeita de envolvimento no latrocínio de José Benhur Muller Gomes, conhecido como Gaúcho, na tarde do dia 11 de novembro, na Avenida Ernesto Vilela, na Nova Rússia. O crime ocorreu após dois adolescentes, de 16 e 17 anos, abordarem Gaúcho em frente a um banco, roubarem um malote e dispararem a sangue-frio contra a vítima, fugindo logo em sequência.

O delegado Maurício Souza da Luz, em coletiva na 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, apontou que a detenção da suspeita ocorreu na região da Chapada após um mandado de prisão temporária e outro de busca e apreensão. Há, ainda, outros dois mandados expedidos contra o tio de Alessandra, Luciano Eurico Dubiela, de 42 anos, que seria o responsável por arquitetar o crime.

“Ela é ex-funcionária do Clube (Verde) de onde a vítima saiu com um malote de dinheiro. O envolvimento (da suspeita) é que ela teria passado para esse tio informações necessárias para que a abordagem fosse realizada. Passou fotos do dinheiro e da vítima para os adolescentes, que já foram apreendidos”, explica o delegado Maurício. Segundo o condutor das investigações, o tio da suspeita ainda teria auxiliado os menores ao disponibilizar o veículo Vectra, usado na fuga, além de aliciá-los para cometer o crime.

“O veículo, após os fatos, foi encaminhado para Piraquara, onde ficou escondido. Quando ele retornou para Ponta Grossa, fizemos a apreensão dele e conseguimos estabelecer a ligação entre os adolescentes, o tio e a funcionária, já que os adolescentes já aguardavam a vítima próximo ao banco para a abordagem”, conta o delegado.

Em depoimento, Alessandra confirmou o envolvimento no crime e apontou que não esperava que os menores assassinassem Gaúcho. “Ela confirmou que passou informações para que o malote fosse subtraído. Logo deveremos estar concluindo as investigações”, completa Maurício.

Os menores continuam apreendidos no Centro de Socioeducação Regional de Ponta Grossa (Cense). Luciano Eurico Dubiela, tio da suspeita, continua foragido após a Polícia Civil realizar os mandados na Nova Rússia. Alessandra foi presa após um mandado de prisão temporário. Como se trata de crime hediondo, explica o delegado, o cárcere pode ser estendido por mais 30 dias e, com o avanço das investigações, tornar-se uma prisão preventiva.

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