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Defensoria leva direitos humanos para salas d e aula

Projeto ‘Defensoria Pública e Direitos Humanos nas Escolas’ levou o tema para alunos do 9º ano da Escola Estadual Professor Becker e Silva.

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Projeto ‘Defensoria Pública e Direitos Humanos nas Escolas’ levou o tema para alunos do 9º ano da Escola Estadual Professor Becker e Silva.

O Centro de Atendimento Multidisciplinar da Defensoria Pública em Ponta Grossa realizou entre os meses de outubro e dezembro de 2016 o projeto “Defensoria Pública e Direitos Humanos nas Escolas”. Com o objetivo de propiciar educação em direitos humanos para adolescentes de uma escola pública da cidade, a primeira edição foi realizada na Escola Estadual Professor Becker e Silva com uma turma do nono ano, que contou com 24 adolescentes. O trabalho deve prosseguir em 2017 com outras turmas e em outras escolas.

O projeto foi elaborado pelas assistentes sociais Ana Letícia de França e Evelyn Paula Soares e pela psicóloga Patrícia Olbermann Duda, e foi executado por Evelyn e Patrícia. No total, foram realizados quatro encontros em formato de Círculos de Diálogo, baseados na metodologia dos Círculos de Construção de Paz. Os principais temas discutidos foram direitos e deveres de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos; como exercer a cidadania; diferenças individuais e como combater o preconceito; igualdade de gêneros; e como exercer a liberdade de maneira consciente.

Uma das atividades realizadas com os alunos é explicada pela psicóloga Patrícia Duda: “Levamos algumas ‘categorias’ de grupos de pessoas para que os adolescentes classificassem se, de maneira geral, consideram aquelas pessoas como ‘boas’ ou ‘más’. Classificamos os grupos em cada coluna de acordo com o que a maioria dos participantes achava. Após essa etapa, passamos a discutir os estereótipos e o preconceito, como classificamos as pessoas de acordo com pré-julgamentos, sem conhecer as pessoas de fato, e discutimos também que, na verdade, não existem pessoas boas ou más e, sim, pessoas que tiveram uma educação diferente, experiências de vida diferentes, cresceram em famílias e culturas diversas e, por isso, pensam e agem de modo diverso ao nosso”.

Como forma de avaliação, no último encontro os adolescentes escreveram cartas relatando o que haviam aprendido durante os grupos. As cartas foram respondidas pela equipe da Defensoria e utilizadas posteriormente para dar um feedback aos alunos e para incentivá-los a colocarem em prática aquilo que foi discutido.

“Foi possível perceber que os adolescentes, à medida que os encontros aconteceram, se sentiram mais à vontade para expressar-se em relação aos temas discutidos. O assunto mais polêmico foi a igualdade de gêneros, encontro no qual especialmente as adolescentes relataram várias vivências de preconceito pelo fato de serem mulheres. A equipe avaliou de maneira muito positiva a experiência”, afirma Patrícia.

Informações da Assessoria de Imprensa.

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