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Arco Norte é a solução para tráfego urbano em PG

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| Autor: Afonso Verner

Afonso Verner

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Ponta Grossa é conhecida como entronco de rodovias e por receber um imenso fluxo de veículos que passam pela região - tais características trazem vários problemas para quem mora nas margens das rodovias e avenidas mais movimentadas da cidade. Um projeto da CCR RodoNorte prevê a construção do Arco Norte (chamado também de Contorno Norte) que teria 44 quilômetros de extensão e tiraria boa parte da frota pesada dos trechos urbanos da cidade.

A Concessionária administra os trechos mais problemáticos da malha urbana da cidade - como a Avenida Souza Naves, trecho urbano da BR-376, e o trecho da BR-151, que passa pelo Distrito Industrial da cidade. Segundo Elvio Torres, gerente de atendimento da CCR RodoNorte, outras medidas para diminuir o pesado tráfico urbano na cidade seriam apenas paliativas.

"Todas as outras soluções para os problemas do trânsito seriam muito passageiras ou muito caras. A cidade já recebe e receberá um movimento de carros e caminhões muito maior do que as estradas e vias urbanas comportam", explica Torres.

O projeto da concessionária prevê um contorno de 44 quilômetros que passaria por áreas desapropriadas da cidade. "Se tivéssemos que construir uma via marginal na Souza Naves, por exemplo, as desapropriações de casas na região seriam inevitáveis e isso traria uma custo e um trauma muito grande a região", argumenta o gerente de conteúdos.

Contorno pode 'aliviar' fluxo intenso da cidade

Para a equipe de especialistas da CCR RodoNorte a opção de um contorno ligando todas as rodovias e passando 'por fora' da cidade deixaria o trânsito na região bem menos intenso. "Com essa possibilidade o motorista que faz uma longa viagem pode deixar de passar por dentro da cidade e enfrentar o trânsito moroso dos trechos urbanos. Com isso o trafego nas regiões urbanas ficaria designado, justamente, a quem precisa passar pela cidade", argumenta Elvio.

De acordo com os dados apresentados pela Concessionária o Arco Norte poderia retirar dos trechos urbanos de Ponta Grossa  de 16 mil caminhões por dia - o trafego de caminhões representa apenas 40% do total no fluxo diário de veículos. A projeção para 2020 é que só o número diário de caminhões na região ultrapasse a marca de 22 mil por dia.

Comércio e movimento na Souza Naves

Uma das vias mais movimentadas e perigosas da cidade é a Souza Naves - há pouco dias a via registrou um grande número de mortes em um curto espaço de tempo. Mas a construção de um contorno e o desvio do tráfego na região dividem opiniões - de acordo com os especialistas consultados pela Concessionária o comércio do local não seria afetado pela situação.

Para o presidente da Federação Parananense dos Caminhoneiros, Neuri Tigrão, a possível mudança é bem vinda, mas os empresários da Souza Naves tem que ser consultados. "Os empreendedores investiram no local há anos e agora os caminhoneiros podem ser desviados do trecho. Uma reunião com os empresários tem que ser realizada antes de uma decisão como essa", explica Neuri.

Já para o gerente de atendimento da Concessionária a mudança no fluxo não prejudica os comerciantes do local."Vários estudos comprovam que nas áreas em que contornos são construídos o comércio que fica a beira da pista não é prejudicado. Quem quer passar pelo trecho e abastecer, se alimentar ou encontrar um hotel vai continuar naquele mesmo trajeto. Agora quem quer seguir viagem vai fazer o percurso pelo contorno, sem trânsito urbano", comenta Elvio.

Instalação de indústrias

Com a instalação de novas indústrias na região a expectativa é que o fluxo de veículos cresça ainda mais. "A fluidez do trecho ficaria comprometida porque o número de carros simultaneamente é muito grande", diz Elvio. Indústrias como a AMBEV e DAF já confirmaram a instalação de plantas na cidade.

"A Souza Naves precisa de obras"

Para Neuri a avenida Souza Naves tem que ser preocupação imediata das autoridades responsáveis. "Não sei quem será o responsável, mas alguém tem que fazer algo na Souza Naves - há 18 anos a via não tem nenhuma obra significativa", argumenta Neuri Negrão. O presidente ressalta o grande fluxo de caminhoneiros no local e a falta de condições dada aos profissionais da estrada.

Viabilização financeira do Arco Norte

A construção do Arco Norte não está contemplada no contrato do Estado com a CCR RodoNorte, por isso a classe política da cidade já se articula para conseguir incluir a obra em planos governamentais. "Esse estudo é uma contribuição da RodoNorte para a comunidade. Agora temos que nos articular para possibilitar o financiamento da obra", comentou Torres.

O projeto tem um custo estimado de R$ 400 a R$ 500 milhões de reais e a expectativa de duração das obras é de dois a três anos.

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