Estupro é o crime mais cometido contra crianças e adolescentes | aRede
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Estupro é o crime mais cometido contra crianças e adolescentes

Desde que entrou em operação, o Nucria já contabiliza 86 inquéritos instaurados, uma média de seis casos por mês.

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Desde que entrou em operação, o Nucria já contabiliza 86 inquéritos instaurados, uma média de seis casos por mês.

Em 14 meses de operação, o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Ponta Grossa, ligado à Polícia Civil, já instaurou 86 inquéritos para apurar casos de estupro (quando cometido contra vítimas maiores de 14 anos de idade) e estupro de vulnerável (menores de 14 anos de idade). Esse é o tipo de crime mais cometido contra o público atendido pelo órgão no município.

Apesar de ser um dado que já chama a atenção por si só – sendo uma média de seis casos registrados por mês -, a delegada responsável pelo Nucria, Ana Paula Cunha Carvalho, afirma que a situação pode ser ainda mais preocupante. “Não podemos considerar esse número como sendo real. Isso porque, muitas situações não chegam até a Polícia”, explica.

Em 14 meses de operação, o Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Ponta Grossa, ligado à Polícia Civil, já instaurou 86 inquéritos para apurar casos de estupro (quando cometido contra vítimas maiores de 14 anos de idade) e estupro de vulnerável (menores de 14 anos de idade). Esse é o tipo de crime mais cometido contra o público atendido pelo órgão no município.

Apesar de ser um dado que já chama a atenção por si só – sendo uma média de seis casos registrados por mês -, a delegada responsável pelo Nucria, Ana Paula Cunha Carvalho, afirma que a situação pode ser ainda mais preocupante. “Não podemos considerar esse número como sendo real. Isso porque, muitas situações não chegam até a Polícia”, explica.

Segundo ela, o medo de trazer a ocorrência à tona não parte somente da vítima. “Os familiares da criança, em muitas situações, também têm medo da denúncia. Por vezes, o próprio autor do crime usa da intimidação para que o caso não chegue aos órgãos competentes”, relata à delegada.

Outro aspecto é de que o menor não tem discernimento sobre o que de fato vem acontecendo, fazendo com que a denúncia não se efetive. “Não consideramos apenas a conjunção carnal, mas qualquer ato libidinoso. A criança, às vezes, não consegue reconhecer o que é certo ou errado”, completa Ana Paula.

A delegada comenta que as instituições de ensino são aliados importantes na descoberta dos abusos. “Se o agressor for da família, é mais fácil à vítima se abrir com um professor ou alguém ligado à escola, pois são as pessoas mais próximas depois dos familiares”, finaliza.   

Dificuldades

A delegada Ana Paula Cunha Carvalho reconhece que existe uma dificuldade dos envolvidos nesse tipo de ocorrência em procurar a Polícia ou ir diretamente a uma delegacia. "Por isso, contamos também com o trabalho dos conselheiros tutelares. Eles também exercem um papel importantíssimo”, reconheceu. O telefone para contato com o Nucria em Ponta Grossa é o (42) 3225-3856. 

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