Construção da usina de lixo deve começar em março em PG
Audiência pública apresentou possibilidades tecnológicas para o investimento. Usina deverá atender municípios da região
Publicado: 07/12/2016, 15:25
Audiência pública apresentou possibilidades tecnológicas para o investimento. Usina deverá atender municípios da região
Os resíduos produzidos pelos moradores de Ponta Grossa e região podem ter um destino diferente a partir do próximo ano com a implementação de uma usina de tratamento. O empreendimento deve garantir o aproveitamento total destes materiais, na geração de energia, de renda e até subprodutos. A previsão é que a construção da usina tenha início no mês de março do próximo ano. Para a instalação dessa estrutura no município, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) realizou um estudo técnico pelo período de três anos, avaliando a produção de lixo na cidade e em outros 18 municípios da região.
Em uma audiência pública realizada no último dia 29, foram apresentadas duas possibilidades de tecnologia térmica que podem ser aplicadas na usina: a gaseificação e a combustão controlada (massburning). “Foi uma audiência de explanação. É importante porque os técnicos puderam apresentar as vantagens e desvantagens de cada uma das tecnologias. Tivemos uma boa participação de órgãos envolvidos com a área e recebemos um retorno muito positivo do Ministério do Meio Ambiente, de que hoje somos o único município do Brasil que está avançado e preparado para instalar uma unidade de resíduos sólidos”, comemorou a secretária de Meio Ambiente, Patrícia Tuma Hilgemberg.
Além das universidades locais, o Conselho Municipal de Meio Ambiente, representantes do Ministério Público, IAP, entre outros, também participou da audiência pública o gerente de resíduos sólidos do Ministério do Meio Ambiente, Eduardo Rocha Dias.
O próximo passo é definir tecnicamente qual das duas tecnologias será aplicada na usina e definir qual a área em que será construída. “Essa área será definida através do EIA-RIMA [Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)], em conjunto com o Ministério Público. O projeto foi todo trabalhado em cima da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Assim que deixarmos de enterrar o lixo, vamos conseguir mitigar o impacto ambiental nos recursos hídricos, além de criar inclusão social, renda e energia elétrica”, avalia a secretária.
Contrato
Com a renovação do contrato entre a Prefeitura e a Ponta Grossa Ambiental (PGA), empresa responsável pela coleta de lixo no município, a construção do empreendimento deverá ficar a cargo da empresa.