Sandro denuncia tentativa de intimidar o Judiciário | aRede
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Sandro denuncia tentativa de intimidar o Judiciário

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| Autor:

Andre Packer

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 “Enquanto Chapecó contava seus mortos e o Brasil chorava, o Parlamento (a maioria dele) assassinava as 10 medidas de combate contra a corrupção”, declarou o deputado Sandro Alex.

            A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quarta-feira (30) uma emenda ao pacote de medidas contra a corrupção. A mudança prevê que juízes e membros do Ministério Público possam responder por abuso de autoridade. O deputado ponta-grossense Sandro Alex (PSD) utilizou as redes sociais para se posicionar contra a emenda.

            O texto-base do projeto de iniciativa popular ’10 medidas contra corrupção’ foi aprovado por 313 votos favoráveis e 132 contrários, além de cinco abstenções. A emenda que prevê punições por abuso de autoridade ao Judiciário foi apresentada pela bancada do PDT. Entre as condutas a serem consideradas crimes está a apresentação pelo MP de ação de improbidade administrativa contra agente público de maneira temerária.

            “Enquanto Chapecó contava seus mortos e o Brasil chorava, o Parlamento (a maioria dele) assassinava as 10 medidas de combate contra a corrupção”, declarou o deputado Sandro Alex. O deputado ponta-grossense entende que a votação da emenda destrói o projeto de combate à corrupção e colocou a proposta de anistia ao Caixa 2 como uma cortina de fumaça. “Eles vão continuar judicializando a anistia. Isso aqui é uma resposta a uma operação (Lava Jato)”, apontou Sandro. “Isso coloca crime de responsabilidade contra juízes e promotores, o que vai impedir os processos de investigação”, explica o deputado.

            Sandro ainda homenageou o Paraná e a Operação Lava Jato. “Meu voto é a favor das 10 medidas, mas não pela destruição do projeto”, conclui. A maioria das legendas partidárias apoiou o projeto. PPS, PSOL, Rede e PV orientaram as bancadas a barrar a medida. PSDB, DEM, PROS e PHS liberaram o voto dos deputados.

            A emenda prevê como conduta passível de punição, por exemplo, manifestação de opinião por parte de um juiz, em qualquer meio de comunicação, sobre processo pendente de julgamento ou atuação do MP. A votação foi realizada na madrugada desta quarta-feira (30).

Com informações do G1.

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