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Inquérito de Gilsinho chega ao MP para denúncia

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| Autor: Afonso Verner

Afonso Verner

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A Polícia Civil encerrou o inquérito do assassinato de Arandy Ferreira da Costa - o sargento da reserva do Exército foi morto com dois tiros pelo empresário Egílson José da Luz, conhecido como Gilsinho. Segundo as investigações da Polícia, o filho de Gilsinho teria sido assediado e abusado pelo militar - Gilsinho deve ir a júri popular e deve responder por homicídio simples.

Segundo o delegado Maurício Souza da Luz, responsável pelo inquérito, a pena para esse tipo de crime vai de 6 a 20 anos em regime fechado. "Agora cabe ao Ministério Público oferecer a denúncia. O caso de pedofilia pode influenciar no julgamento dos jurados e do próprio juiz sobre o caso", explicou Maurício.

Relembre o crime

O assassinato aconteceu no dia 14 de março e chocou a população da cidade - o crime foi cometido a luz do dia em uma das vias mais movimentadas de Ponta Grossa.

Arandy já vinha sendo investigado pela Polícia Civil pelo crime de pedofilia e deveria ser preso em flagrante naquele mesmo dia. Egílson acertou o sargento do exército com dois tiros no peito logo depois da vítima sair do restaurante - Arandy chegou a ser socorrido por uma equipe do Siate, mas morreu horas depois no hospital.

Comoção

A prisão de Egílson causou comoção na cidade - uma página no Facebook chegou a ser criada em apoio ao empresário. Gilsinho pediu desculpas pela morte do sargento e explicou que cometeu o crime sobre forte emoção.

Crise entre MP e Polícia Civil

Como Arandy já vinha sendo investigado pela Polícia Civil da cidade e deveria ser preso em breve, a morte do militar da reserva foi vista como resultado de um erro da Polícia Civil, na visão do Ministério Público.

Já a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, chefe do 3º Distrito Policial de Ponta Grossa, lamentou que o pedido de prisão de Arandy tenha sido indeferido pelo Ministério Público. A situação contrapôs as instituições e críticas foram feitas por ambas as partes.

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