Família quer processar clínica por morte de bebê | aRede
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Família quer processar clínica por morte de bebê

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Empresa contratada para realizar o parto domiciliar deve responder por danos morais, materiais e por homicídio culposo.

            A morte de um bebê durante um parto domiciliar em Ponta Grossa gerou grande comoção durante a semana. O advogado Leandro Ferreira do Amaral foi contratado para entrar com uma ação na Justiça contra a empresa contratada pela família para realizar o parto domiciliar. A empresa e os profissionais envolvidos devem responder por danos morais e materiais, perante o Conselho de Classe da profissão e por homicídio culposo por, segundo o advogado, assumir os riscos. A ação pede também o fechamento da empresa.

            A família pagou mais de R$ 6 mil para a empresa realizar o parto na residência. Segundo Leandro, o parto durou mais de 12 horas. O exame pré-natal apontava que seria um parto de risco pelo fato de ser uma criança grande, com mais de 4,2 kg, mas a empresa negligenciou as observações, de acordo com o advogado. “Uma das funcionárias falou para a família que já haviam feito parto de crianças maiores. Acontece que no momento do parto só saiu a cabeça, mas o ombro não saiu. A criança teve um ombro deslocado”, aponta Leandro.

            O médico que realizou o atendimento após o óbito da criança diagnosticou que a morte da criança aconteceu por asfixia. “Foi um erro da parte profissional, assim como o contrato com a empresa está repleto de erros. Eles erraram ao não encaminhar o caso até um médico e prestaram um serviço ineficiente e precário. Os pais foram induzidos pela empresa e acabou acontecendo a fatalidade”, conta o advogado. Leandro destaca que o contrato com a empresa prevê o acompanhamento de uma equipe médica de apoio em casos de partos de risco, porém nenhuma ambulância ou apoio médico foi acionado.

Advogado desmente nota de hospital

            Na quinta-feira (20), a Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa emitiu uma nota sobre o caso. O documento aponta que a mãe foi orientada pelo hospital a realizar uma cesariana devido ao tamanho da criança. O advogado da família Leandro Ferreira do Amaral defende que a nota do hospital é uma mentira. “A nota emitida por um hospital não corresponde com a verdade. A mãe só ficou internada no hospital depois de perder o filho”, destaca Leandro.

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