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Prefeituráveis gastam apenas 8% do permitido

Já na reta final da campanha, gastos dos cinco candidatos a prefeito somam R$ 688 mil – valor representa 8% do total permitido pela Lei Eleitoral

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Afonso Verner

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Já na reta final da campanha, gastos dos cinco candidatos a prefeito somam R$ 688 mil – valor representa 8% do total permitido pela Lei Eleitoral

A campanha eleitoral de 2016 chega ao primeiro turno com um orçamento bem mais modesto do que os pleitos anteriores. Esse ano, as cinco coligações que disputam o comando da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) declararam terem gasto pouco mais de R$ 688 mil, valor que representa 8% do total permitido por lei para os cinco postulantes. De acordo com a atual legislação, o limite de gastos para cada prefeiturável é de R$ 1.548.391,21, somando mais de R$ 7 milhões ao todo.

Quem mais gastou até o momento foi o atual prefeito e candidato a reeleição, Marcelo Rangel (PPS), líder da coligação Ponta Grossa no rumo certo. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgados nessa terça-feira (27), Rangel gastou R$ 242 mil e afirmou ter arrecadado R$ 171 mil – os gastos do prefeito representam 15% do total permitido pela Legislação.

Via assessoria de imprensa, Rangel garantiu que não há desiquilíbrio na campanha e sugeriu que a arrecadação ainda deve crescer até o final do período. “Não existe desequilíbrio entre os gastos e receitas, porque essa diferença é referente a dívidas a pagar e como ainda existe prazo para arrecadação, as dívidas a pagar serão quitadas dentro do prazo”, afirmou Marcelo Rangel ressaltando que a crise econômica também provocou dificuldades na arrecadação da campanha.

Quem também apresenta um ‘desequilíbrio’ nas contas é o candidato do PMB, Julio Küller. Com cinco dias para o primeiro turno das eleições, Küller, líder da coligação Juntos podemos mais, declarou ter gasto mais de R$ 235 mil, enquanto as receitas declaradas do candidato somam R$ 45 mil – os gastos de Küller representam 14% do permitido. Atualmente o repasse do Fundo Partidário do PMB, principal partido da coligação, está bloqueado pela Justiça e a legenda tenta liberar a verba com uma ação no judiciário.

Segundo os dados do TSE, Aliel Machado (REDE) já investiu R$ 199 mil na campanha, enquanto a arrecadação está na casa dos R$ 247 mil – os gastos do candidato da coligação Cidade forte e para todos representam 12% do total permitido pela Legislação. Já os candidatos Professor Gadini (PSOL) e Leandro Soares (PPL) têm os menores gastos registrados na campanha eleitoral até o momento.

O líder da Unidade Popular arrecadou$ 17 mil e registrou, até o momento, gastos de R$ 8 mil – a campanha de Professor Gadini utilizou 0,5% do total orçamentário previsto pela Legislação. Já Leandro Soares, líder de uma chapa pura do Partido Pátria Livre (PPL), segue sendo o candidato com a campanha mais modesta: o prefeiturável declarou ter arrecadado R$ 2.550 mil e ter gasto R$ 0,26 a mais que isso.

Principal gasto é com produção de programas

De acordo com a prestação de contas apresentadas pelos candidatos ao TSE, a principal despesa das campanhas é, até o momento, a produção de programas para o horário gratuito no Rádio e na TV. A campanha de Rangel, por exemplo, gastou 16% do orçamento com uma empresa de comunicação e outros 21% com um escritório de contabilidade. Já na campanha de Küller, o gasto com os programas representa 64% das despesas até o momento e na coligação de Aliel esse custo representa 28% do acumulado.

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