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Péricles defende financiamento público de campanhas

Deputado estadual usou a tribuna da Alep para discutir o tema. Na visão do petista, o mercado não financiaria uma “campanha justa”

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Da Redação

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Deputado estadual usou a tribuna da Alep para discutir o tema. Na visão do petista, o mercado não financiaria uma “campanha justa”

O deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para defender o financiamento público de campanhas eleitorais. O deputado também propõe que aconteça um processo amplo de esclarecimento da população sobre os benefícios de tal sistema.

“A essência fundamental do processo de corrupção que aconteceu em todo Brasil é a dependência do sistema político ao poder econômico. Nesse modelo é praticamente impossível se construir uma liderança nacional sem ter apoio empresarial para financiar campanhas”, afirmou Péricles. Na visão do deputado, o mercado “não faz nada de graça e sempre exige algo em troca; essa é a razão da crise fundamental da política e a origem de toda corrupção”.

“Não se tiraria mais dinheiro da população para fazer o financiamento público de campanhas. Cada poder utilizaria os recursos já existentes no orçamento para eleição dos seus membros. A eleição para deputados estaduais seria bancada com dinheiro da Assembleia, que cortaria cargos comissionados e outras despesas para compor o fundo eleitoral. O mesmo aconteceria nas prefeituras, câmaras de vereadores, Congresso Nacional, etc.”, defendeu o deputado.

Para Péricles, a função do Estado é “fazer a mediação entre desiguais” – poder econômico e trabalhadores. “O financiamento público permite que pessoas pobres também possam disputar o poder político e permite que a política não fique restrita apenas aos representantes dos ricos. No atual sistema, os pobres não têm nenhuma chance”.

Se houvesse financiamento público, não haveria necessidade de um grande número de assessores. “Em Portugal, dois deputados dividem um gabinete e há apenas uma pessoa para assessorar os dois; um profissional de carreira do Estado à disposição dos parlamentares. Lá o financiamento de campanhas é público”, disse, lembrando o relato de Carlos Páscoa, membro do Parlamento Português que visitou o Brasil há algum tempo.

Péricles também lamentou que a tendência atual no Congresso Nacional é a aprovação do chamado “distritão”, onde apenas os mais votados se elegem. “No meu ponto de vista, isso é uma tragédia. Se elegem apenas os ricos e os que têm mídia, como radialistas e outros comunicadores. Líderes sindicais e lideranças comunitárias teriam imensa dificuldade. É um retrocesso monstruoso”.

As informações são da assessoria de imprensa.

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