Messi marca, e Argentina estreia com vitória sobre a Bósnia no Maracanã | aRede
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Messi marca, e Argentina estreia com vitória sobre a Bósnia no Maracanã

Gabriel

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Eram 17 min do segundo tempo quando Lionel Messi cobrou uma falta próxima ao gol. Chutou por cima, para delírio da torcida brasileira no Maracanã, que apoiava abertamente a Bósnia. "Ei, Messi! Vai tomar...", gritaram no minuto seguinte. Segundos mais tarde, o camisa 10 pegou uma bola na intermediária. Tabelou com Higuaín, passou por dois e chutou no canto esquerdo. A bola bateu na trave e entrou. O atacante quatro vezes melhor do mundo não teve atuação sensacional. Mas precisou de apenas um grande momento para decidir. A Argentina estreou na Copa do Mundo vencendo a Bósnia por 2 a 1, pelo Grupo F. Foram duas batalhas. Uma dentro de campo e uma nas cadeiras do estádio, entre argentinos e brasileiros. Quando a Bósnia fez o gol, estourou uma briga nas cadeiras. Antes, seguranças tiveram trabalho para evitar outras. Apesar de ter um ataque invejado e talvez o mais poderoso da Copa, a Argentina foi defensiva no primeiro tempo. A linha de cinco defensores se transformava em seis quando Mascherano recuava. Messi estava bem marcado. Aguero não via a bola, preso entre os dois zagueiros. O primeiro gol foi um acaso. Kolasinac empurrou a bola para o próprio gol em cobrança de falta. A Argentina não apresentou mais nada até o intervalo. Os bósnios também não, a não ser por uma cabeçada de Lulic. Cercaram muito a área adversária, mas sem nenhuma penetração. A coisa estava mais quente entre os torcedores. Os brasileiros puxaram um coro de "pentacampeão". Os argentinos devolveram com música dizendo que Maradona foi melhor que Pelé. O técnico Alejandro Sabella tinha de mudar algo no intervalo. Uma bola qualquer alçada na área poderia resultar no empate do rival. Ele colocou Higuaín em campo. Mais importante do que isso, liberou Messi para jogar onde quisesse. Seu time tomou conta do jogo. Trocando sucessivamente de posição, Messi continuava marcado, mas Higuaín prendia os zagueiros Spahic e Bicakcic. O camisa 10 precisava de uma bola no mano a mano para resolver o jogo. Ela veio. A comemoração foi entusiasmada, como poucas vezes se viu o sempre discreto atacante fazer. Como sempre, apontou para o alto, mas foi também vibrar com a torcida. Questionado por não marcar gols em Copas, tinha apenas um, feito em 2006, contra Sérvia. Na época, era um garoto que nem sequer era titular absoluto da seleção. Outros gols poderiam ter saído. Por três vezes, a Argentina partiu para o contra-ataque tendo mais jogadores do que a zaga adversária. Não aproveitou. Messi chutou uma bola para fora. A Bósnia descontou com o atacante Ibisevic. Para os argentinos, o torneio no Brasil é chamado de "a Copa de Lionel Messi". Começou com um gol e uma vitória.

ARGENTINA Romero; Zabaleta, Garay, Campagnaro (Gago), Fede Fernández e Rojo; Mascherano, Di María e Maxi Rodríguez (Higuaín); Messi e Agüero (Biglia). T.: Alejandro Sabella BÓSNIA Begovic; Spahic, Mujdza (Ibisevic), Bicakcic e Kolasinac; Besic, Pjanic, Lulic, Misimovic (Medunjanin) e Hajrovic (Visca); Dzeko. T.: Safet Susic Árbitro: Joel Aguilar (El Salvador) Estádio: Maracanã, no Rio Gols: Kolasinac, contra, aos 2 min do 1º tempo; Messi, aos 19 min, e Ibisevic, aos 40 min do 2º tempo Cartões amarelos: Rojo (A) e Spahic (B) Público: 74.738 pagantes

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