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Sem verba, natação pode sofrer cortes

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Uma das modalidades mais tradicionais de Ponta Grossa, com pódios conquistados em competições estaduais e nacionais, enfrenta um grave problema financeiro nesta temporada. A natação corre o risco de ficar sem recursos e, por consequência, se ausentar das competições.

A equipe Ativa Esporte Total, que representa o município nas piscinas, pleiteia uma verba de R$ 275 mil através da Lei de Incentivo. Porém, o projeto encaminhado há mais de seis meses para avaliação não obteve resposta do Ministério do Esporte.

“Consta que o nosso programa está em análise. Entramos em contato com o Ministério e nos informaram que há cerca de 1,6 mil projetos na fila para apenas quatro funcionários executarem a avaliação. Esse impasse atrapalha toda a nossa programação”, detalha o coordenador da modalidade, Roberto Mryczka.

Segundo o dirigente, houve um único contato do Ministério com a equipe nesse período. “Encaminhamos o projeto para Brasília em setembro de 2014. Em dezembro eles solicitaram alguns ajustes e nós reenviamos. Estamos aguardando desde então”, relembra.

Sem o dinheiro da Lei de Incentivo, cortes de gastos serão inevitáveis. Assim, Ponta Grossa terá menos atletas nas piscinas durante o ano. A única alternativa encontrada foi apelar para os pais dos nadadores.

“Temos algumas despesas básicas durante os campeonatos que os pais podem bancar, como inscrição, alimentação e hospedagem. Mas chega uma hora que nem eles conseguem manter os filhos competindo. É uma situação humilhante para o esporte”, lamenta Mryczka.

Com poucas escolhas no momento, a esperança da natação ponta-grossense é que a resposta de Brasília chegue o mais breve possível.

“Nós temos empresas aqui na cidade interessadas em nos ajudar através da Lei de Incentivo, mas elas precisam da publicação no Diário Oficial. É o único caminho para assegurar os nossos recursos”, conclui o coordenador técnico.

Treinadores recebem salário abaixo da proposta inicial

A Lei de Incentivo ao Esporte – Lei 11.438/2006 – permite que empresas e pessoas físicas invistam parte do que pagariam de Imposto de Renda em projetos esportivos aprovados pelo Ministério do Esporte. As empresas podem investir até 1% desse valor e as pessoas físicas até 6%.

No ano passado, a natação de Ponta Grossa arrecadou R$ 100 mil através do programa federal. O dinheiro foi usado para reestruturar a condição de trabalho de técnicos e atletas.

Porém, segundo Roberto Mryczka, o valor não atendeu sequer metade da demanda. Os treinadores da equipe, inclusive, recebem um salário menor do que aquele proposto no início do projeto.

Informações do Jornal da Manhã.

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