Repertório erudito e popular dão o tom no Festival de Música

Quem caminha por Ponta Grossa já está ouvindo os acordes do 9º Festival de Música, realizado pela Prefeitura, por meio da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Ao todo serão mais de 50 atrações, de música erudita e popular, em vários pontos da cidade, de forma gratuita à população. A programação segue até o dia 23 de julho, encerrando com shows de Marcelo Jeneci, O Terno e outras bandas.

Bruno Gaia e Alicia Janssen saíram de Carambeí e vieram para Ponta Grossa só para curtirem o som da banda Mustache e os Apaches, no Terminal de Uvaranas. “É a primeira vez que estamos assistindo a banda ao vivo. Tão pertinho da gente, não tinha como perder”, conta Bruno. Já os amigos Roberto Carlos Iancoski e Ray da Cruz assistiram ao show de abertura, com Marcel Bottaro Trio Jazz, no Lounge Musical do Shopping Palladium, na noite de ontem. Segundo ele, as atividades culturais nas ruas e em outros espaços ajudam no desenvolvimento da cidade. “As apresentações são uma opção de cultura e lazer muito rica e divulgam muitos estilos musicais que não conhecemos ou que não tocam nas rádios”, completa Iancoski.

Na programação dessa sexta-feira (14), o Lounge Musical (Shopping Palladium) recebe o músico ponta-grossense Christian de Sá Quimelli com a atração ‘A Magia do Theremim’, às 16h.

Fuc

Já às 20h, no Cine-Teatro Ópera, acontece a eliminatória da Fase Nacional do 30º Festival Universitário da Canção e show da Cambada Mineira. Os ingressos custam R$ 16 (inteira), R$ 8 (meia) e R$ 5 (universitário), à venda na sede da Proex (em frente à Praça Marechal Floriano Peixoto). A programação completa do 9º Festival de Música de Ponta Grossa pode ser conferida pelo site www.culturapg.com.br.

A História dos Festivais

Durante a semana que antecedeu as apresentações, os músicos Sérgio Falcão e Fabrício Cunha visitaram algumas escolas estaduais de Ponta Grossa com o espetáculo ‘História dos Festivais’, que relembra grandes canções que marcaram os Festivais desde 1965. Entre uma música e outro, Sérgio Falcão, que também é professor secundarista, contextualiza o cenário político brasileiro em que cada canção está inserida. Para a estudante Ana Julia Neves, a atividade foi enriquecedora, pois demonstra como o ensino ultrapassa os limites do quadro negro e chega até o dia-a-dia. “É muito importante conhecermos a nossa história e assim compreender melhor o que cada música está falando”, completa a estudante.