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1ª edição da Vinil, Beer & Burger Fest acontece neste sábado em PG

Feira vai unir discos de vinil, cervejas e hambúrgueres artesanais, exposição de arte e fotografia, discotecagem e música ao vivo

Imagem ilustrativa da imagem 1ª edição da Vinil, Beer & Burger Fest acontece neste sábado em PG

 A 1ª edição da Vinil, Beer & Burger Fest acontece neste sábado, dia 2 de junho, a partir das 11 horas da manhã, no Boteking em Ponta Grossa. A proposta é reunir discos de vinil, cervejas, hambúrgueres artesanais, exposições de arte e fotografia, discotecagem e música ao vivo.

A feira também será o evento de lançamento da Tangerine Records, loja especializada em discos de vinil, que deve abrir suas portas no próximo dia 11 de junho. “A ideia é atender públicos de diferentes idades que gostam de estilos musicais variados. Teremos os grandes clássicos do rock, jazz, blues, MPB, bossa-nova e pop music, assim como produtos de artistas alternativos”, diz a empresária Andrea Franco.

Além da Tangerine Records, são parceiros no evento o Boteking, as lojas Sonic Discos, Joaquim Livros & Discos e Nelinho Discos, todas de Curitiba. As cervejarias Natbier, da cidade de Palmeira, ADE, de Castro, Palais e Tropeiro, de Ponta Grossa e a Camisetas Ruído, de Curitiba. “A proposta do Boteking é muito parecida com a ideia da Tangerine Records, ou seja, um ambiente que valoriza os clássicos, a nostalgia. Nossa decoração tem essa cara. Para o evento vamos oferecer cervejas artesanais e pratos especiais, com versões vegetarianas e de hambúrguer bovino”, conta Christopher Eudes, proprietário do Boteking.

O músico, produtor cultural e publicitário Felipe Dorochenko, que é um dos organizadores do evento, ficará responsável pela discotecagem e também integra a banda Bad Fun, que se apresenta na festa. Sobre o material que será disponibilizado pela Tangerine Records, Felipe destaca a qualidade dos produtos. “Há um cuidado especial na manutenção dos discos, com avaliação de preço justo. Produtos usados, mas de excelente qualidade, higienizados, sem defeito. Será um espaço tanto para colecionadores quanto para consumidores em geral que gostem das obras, além de um lugar de encontro dos entusiastas do mundo do vinil”.

A retomada do gosto pelos ‘bolachões’ vai muito além dos artistas que disponibilizam seus trabalhos através dessa mídia ou pela nostalgia do som de outros artistas em produtos usados. Envolve afeto, artes gráficas, desenhos, traços, cores e todo um ritual de emoções. “Algumas pessoas nem possuem o toca-discos para ouvir os vinis, mas gostam de colecionar. Acho que isso tem a ver com a arte das capas, com lembranças, uma qualidade do som específica que, na minha opinião, é melhor do que nas mídias digitais, uma coisa mais orgânica”, defende Felipe.

Segundo o publicitário, Ponta Grossa tem um mercado ativo para discos de vinil. “Existem muitos colecionadores aqui na cidade, mas que precisam buscar em outros locais ou comprar pela internet, com todos os riscos que isso inclui. Faz muito tempo que não há uma loja voltada para isso em Ponta Grossa e como esse mercado reavivou e está se mantendo durante muitos anos atualmente, a Tangerine Records nasce para preencher esse espaço”, avalia.

O jornalista e artista plástico Sebastião Natalio e o fotógrafo Nicolas Salazar participam do evento expondo seus trabalhos. Natalio trará obras da série "Arte na Caixa (de papelão)", que usa esse material alternativo, um modelo que foge da tradição da tela como plataforma. Salazar promete ilustrar a festa com imagens que captou de grandes artistas em festivais como Psicodália e outros das cidades de Ilha Comprida e Curitiba, por exemplo.

O Boteking fica na Rua Penteado de Almeida, nº 764, no Centro de Ponta Grossa.

A história do ‘bolachão’

Nascido oficialmente no ano de 1948, o discos de vinil, Long Play ou, mais popularmente chamado “bolachão”, reinou durante pelo menos quatro décadas como principal mídia para comercialização de músicas ou outros arquivos de áudio em todo o mundo. Praticamente aposentado na década de 1990 com o advento dos CDs (Compact Disc) e outras dezenas de mídias até hoje, o vinil ressurgiu como produto artístico e teve seu comércio reavivado na passagem para a década atual. Entre 2013 e 2014, as vendas de LPs aumentaram 53% nos Estados Unidos, segundo levantamento feito pelo The Wall Street Journal.  No Brasil, a Polysom foi a primeira a investir nesta tendência ao ficar sabendo da volta dos discos de vinil na Europa e Estados Unidos, concluindo a reativação de sua antiga fábrica no final de 2009. No Brasil, quatro artistas aderiram ao formato bolachão para relançamento de suas obras. São eles, Cinema, da Banda Cachorro Grande; Onde Brilhem os Olhos Seus, de Fernanda Takai; Fome de Tudo, da Nação Zumbi; e Chiaroscuro, da Pitty.

O disco mais caro do mundo

A GZ Media, maior fabricante mundial, produz atualmente cerca de 24 milhões de discos de vinil. Quando o mercado definhou em 1993, produziu pouco mais de 220 mil exemplares. As primeiras impressões do nono disco de estúdio dos Beatles, conhecido como Álbum Branco, mas oficialmente intitulado simplesmente The Beatles, de 1968, traziam, sobre sua icônica capa toda branca, além do nome da banda em relevo, um número de série impresso. A gravadora fez apenas alguns milhares de cópias e as primeiras quatro foram presenteadas aos quatro membros da banda. O exemplar de número de série 0000001 ou, em suma, a primeira cópia impressa no mundo do disco, ficou com Ringo Starr, que em 2015, o colocou em um leilão beneficente, no qual o disco arrecadou 790 mil dólares.

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