PUBLICIDADE

Castrolanda cresce 16,1% e faturamento supera R$ 3,3 bi

A fábrica de suínos da Alegra, em Castro, é um dos negócios que a Castrolanda tem a participação dentro da intercooperação
A fábrica de suínos da Alegra, em Castro, é um dos negócios que a Castrolanda tem a participação dentro da intercooperação -

Setor de lácteos foi o responsável por 32% do faturamento. Número de cooperados passou de 876 para 961 

A Castrolanda, maior cooperativa agroindustrial dos Campos Gerais, e uma das maiores do Sul do Brasil, manteve a sua trajetória de crescimento anual em 2018. No acumulado dos 12 meses, a cooperativa sediada em Castro contabilizou R$ 3,38 bilhões de faturamento, valor que representa um crescimento de 16% sobre os R$ 2,91 bilhões registrados em 2018. Os números estão no Relatório Anual divulgado recentemente pela Castrolanda.

Apesar de ser um crescimento expressivo, a Cooperativa, que tem um forte viés na Pecuária, revela que não foi um ano tão fácil como os números podem sugerir. Além do período de greve no transporte, de dez dias, que causou perdas incalculáveis aos produtores e às indústrias das cooperativas, outros fatores externos influenciaram diretamente no mercado. “Além dos riscos inerentes à produção agropecuária, como as adversidades climáticas, os mercados internos e externos exigiram nossa atenção, especialmente na cadeia de suínos. O embargo da Rússia, principal importadora da carne suína produzida no Brasil, provocou reflexos no mercado doméstico visto o excesso da oferta dentro do país”, descreveu o Conselho de Administração.

Foi um ano, contudo, de grande variação no número de cooperados. Ao final de 2017 eram 876 no total, número que saltou para 961 em 2018, ou seja, houve um incremento de 9,70%. Também cresceu o número de colaboradores da Castrolanda, de 3.153 para 3.216.

Entre todos os setores de atuação da Cooperativa, o de lácteos foi o que mais rendeu para a cooperativa. Somente ele foi responsável por 32% da receita líquida da cooperativa, atingindo a marca de R$ 1 bilhão. Na sequência apareceu o setor agrícola, com 21% do total, ou o equivalente a R$ 650 milhões, seguido de perto pelo setor de carnes R$ 565,3 milhões. Tanto a produção de leite quando a de suínos cresceram, de 319,2 milhões de litros para 325 milhões de litros; e de 42,6 mil toneladas para 43,3 mil toneladas, respectivamente. 

Valor triplicou em oito anos

O faturamento da Castrolanda Cooperativa Agroindustrial cresceu exponencialmente desde 2010. Se em 2009 ainda sequer tinha atingido R$ 1 bilhão, no ano seguinte chegou a R$ 1,01 bilhão. Desse momento até 2018, em oito anos a cooperativa registrou uma alta de 234%, ultrapassando pela primeira vez a cifra de R$ 3 bilhões. Esse valor a consolida como a maior cooperativa dos Campos Gerais, seguida pela Frísia, que registrou um faturamento de R$ 2,66 bilhões, e que na sequência aparece a Capal, que registrou faturamento de R$ 1,42 bilhões. Todas essas cooperativas, que compõem e ‘intercooperação’, registraram crescimento em 2018, na casa dos dois dígitos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE SAFRA

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE