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Forum em Carambeí recebe 100 líderes cooperativistas

Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná ocorreu no auditório da Cooperativa Frísia, em Carambeí

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Mais de 100 lideranças do cooperativismo paranaense estão prestigiando o Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná, iniciado na manhã desta terça-feira (12/06), no auditório da Cooperativa Frísia, em Carambeí, na região paranaense dos Campos Gerais. Também acompanha o evento o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo (Ocesp), Edivaldo Del Grande. As atividades prosseguem até está quarta-feira (13/06), quando os participantes acompanham a programação da Digital Agro, evento promovido pela Frísia.

O Fórum dos Presidentes foi aberto pelos presidentes do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, e da Frísia, Renato Greidanus. Em seu pronunciamento, Greidanus destacou a importância das cooperativas ampliarem o trabalho em conjunto para fortalecer ainda mais o setor. “As cooperativas são como um touro que não sabe a força que tem. Podemos dominar muita coisa. Ainda executamos várias ações isoladas mas podemos realizar muitos trabalhos em parceria. Fazendo uma analogia, nós poderíamos compartilhar mais o braseiro, colocar as nossas sardinhas para assar e comermos todos juntos”, afirmou. O presidente da Frísia destacou ainda a mobilização do cooperativismo paranaense e a atuação da Ocepar durante a paralisação dos caminhoneiros, quando foram organizados comboios com produtos alimentícios das cooperativas para abastecer supermercados de Curitiba. “O sistema cooperativista está organizado e, em situações difíceis como essa, oferece meios que outras empresas não conseguem, amenizando os efeitos dos problemas que enfrentamos”, ressaltou.

O presidente do Sistema Ocepar também falou sobre o impacto da paralisação dos caminhoneiros e a respeito das estratégias adotadas pelo cooperativismo para superar os obstáculos. “Tínhamos que adotar uma estratégia para mostrar para a população o risco do desabastecimento. E o nosso esforço em abastecer a cidade foi bem recebido. Foi um problema que acabou representando uma oportunidade de mostrar para a sociedade o quanto somos importantes”, afirmou Ricken. Ele também falou sobre as ações implementadas com o G7, grupo do qual a Ocepar faz parte juntamente com outras entidades representativas do setor produtivo do Paraná, com o governo do Estado e Defesa Civil.

Ricken chamou ainda a atenção para o Programa de Educação Política, uma iniciativa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que conta com o apoio das organizações estaduais. “É um trabalho que visa as eleições de 2018, baseado na neutralidade política mas com participação ativa do cooperativismo”, destacou. Ainda de acordo com ele, o foco é a Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) “para não pulverizar os esforços e obter melhores resultados”. A ideia é que a Frente seja composta por parlamentares bem alinhados com as causas do cooperativismo e que possa contribuir para a defesa das demandas do setor no Congresso Nacional. Nesse sentido, o cooperativismo brasileiro também está lançando a campanha “Rede Coop10+” para que seja eleito o maior número possível de candidatos com perfil para atuar na Frencoop.

Referência

Após a abertura, o presidente e o diretor executivo da Central Sicredi PR/SP/RJ, respectivamente, Manfred Dasembrock e Maroan Tohmé, apresentaram o modelo de atuação do Sistema Sicredi aos participantes do Fórum dos Presidentes. “Estamos inseridos nas boas práticas de governança e procuramos nos atualizar constantemente nessa área. A governança é uma ciência nova, recente, e estamos falando de cerca de 30 anos, não mais do que isso. Antes, a inspiração era o modelo militar. O IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Cooperativa) criou o primeiro código de boas práticas e foi nessa linha que nós procuramos moldar o Sicredi, adaptando também as resoluções do Banco Central. Temos exercitado isso porque somos uma instituição financeira que precisa estar inserida nas regras que normatizam o sistema financeiro nacional. Não bastasse isso, também mantemos vínculo com o Sistema Financeiro Internacional, como o Comitê da Basiléia,que trata das principais questões ligadas a risco, lavagem de dinheiro, entre outras”, explicou Manfred.

 “Nesse bojo, nós também procuramos investir fortemente em capacitação, visando à profissionalização das nossas cooperativas, que têm áreas de responsabilidade bastante grande, um contingente grande de funcionários, chegando a 500 mil distribuídos em 20, 70 e até 100 agências e com cooperativas que logo chegarão a 200 mil associados. A responsabilidade desses dirigentes é alta, portanto as melhores práticas de governança precisam ser compartilhadas, comandadas, lideradas”, acrescentou.

Potencial

Ainda de acordo com ele, o cooperativismo de crédito tem muito potencial de crescimento. “Com a fusão de muitos bancos ficou um espaço muito grande que pode ser ocupado pelas cooperativas, uma força que vem do interior, na verdade, e que está mostrando a sua eficácia e a sua efetividade. Ao longo do período, estamos conseguindo gerar resultados, patrimônio e bem-estar comum para nossos associados e para as comunidades”, completou.

No período da tarde, os participantes do Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná assistem às palestras do cineasta, jornalista e escritor, Arnaldo Jabor, que fala sobre o projeto de um novo Brasil, e com Alexandre Mendonça de Barros, que irá tratar sobre as perspectivas da economia e dos mercados agrícolas.

Informações do Sistema Ocepar

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