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Produtores iniciam colheita do feijão com preços acima de R$ 200 a saca

Com o início da colheita e maior oferta, valor deve se manter nos R$ 220. Clima frio afeta cultivo e rendimento poderá cair

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Terá início, na próxima semana, a colheita da safra de verão na região dos Campos Gerais. Produtores dos municípios mais ao norte da regional começarão a colher o feijão. A perspectiva inicial era de que o rendimento atingisse a marca de 2,1 mil quilos por hectare, porém, o clima dos últimos dias, com estiagem de dez dias e clima frio, pode afetar, reduzindo a marca. Atualmente, o feijão de cor está cotado entre R$ 210 e R$ 230 a saca de 60 quilos, mas, com o início da colheita, deverá se manter na casa dos R$ 200, segundo previsão do Sindicato do Sindicato Rural de Castro.

“Temos pessoas com mais de 30 anos de plantio e comercialização de feijão. Portanto, aqui é um ambiente propício para uma análise mais abalizada e concluímos na troca de experiência e nas estatísticas disponíveis é que o preço do feijão deve estar na casa dos R$ 200,00 em janeiro de 2017, ou seja, na primeira safra paranaense”, destaca o produtor de feijão e presidente do Sindicato Rural de Castro, Eduardo Medeiros. Conforme ele explica, o custo de produção do feijão hoje é de R$ 150 a saca.

Esse valor de R$ 200 é menos da metade do que chegou em julho deste ano, como explica o economista do núcleo regional do Departamento de Economia Rural, Luiz Alberto Vantroba. “Foram preços históricos, difícil de voltar. Mas nos últimos anos tem tido uma valorização acima da inflação. No dia 5 de janeiro deste ano, estava cotado a R$ 180, em média, e, em janeiro de 2015, a R$ 150”, recorda.

Gustavo Ribas Netto, presidente do Sindicato Rural de Ponta Grossa e também produtor de feijão, afirma que esse valor de R$ 200 seria um preço ideal para o produtor. “A gente avalia que esse valor é o que queremos receber no feijão. No final da safra passada houve uma valorização muito forte, mas que não atingiu produtores da região. A gente tinha a expectativa do aumento de produção, mas com o frio que teve até agora, não está se consolidando, com uma produção que pode retornar à do ano passado e afetar o mercado”, completa.

Soja se valoriza e passa dos R$ 80 no mercado futuro

O preço da soja também sofreu uma valorização. O preço médio da comercialização, que estava abaixo dos R$ 70, superou, recentemente, a casa dos R$ 80 no mercado futuro. Esse valor, de até R$ 81, seria para a entrega em abril e o recebimento em maio. Isso ocorreu, segundo Vantroba, pela valorização do dólar e por uma alta no valor do grão na bolsa de Chicago. “Subiu de pouco mais de R$ 9 por bushel e chegou a quase R$ 10,70 o bushel. Mas hoje (ontem) já caiu. Assim, os produtores aproveitaram esses picos, que passaram dos R$ 80, para a venda futura. O preço caiu um pouco, mas ainda assim é uma cultura que tem mercado, liquidez e tem consumo”.

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