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Produção de milho cai 36% na região

Além das condições climáticas, a redução na área plantada também contribuíram para a retração

Imagem ilustrativa da imagem Produção de milho cai 36% na região

A produção de milho teve uma drástica redução nesta safra 2015-2016. Números revelados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, mostram que o volume produzido do grão apresentou uma queda de 36% em relação à safra do ano anterior. As 970,1 mil toneladas produzidos em na safra 2014/2015 foram reduzidas para 620,1 mil toneladas na safra que foi colhida recentemente. O principal motivo foi o velho conhecido fenômeno climático ‘el niño’.

“É como o Secretário Norberto Ortigara falou: foi o dilúvio que ocorreu no ano passado. E isso desde início do plantio. Houve muitos replantios, choveu muito na formação de grãos, teve falta de sol, as plantas não realizaram fotossíntese, as espigas e os grãos ficaram menores. Assim, a produtividade caiu”, explica o economista do núcleo regional do Deral em Ponta Grossa, Luiz Alberto Vantroba.

Esse, porém, não foi o único motivo. Apenas a produtividade (rendimento) apresentou uma queda 16%, ao cair de 9,8 mil quilos por hectare para 8,3 mil quilos por hectare. Assim, essa quebra na safra foi potencializada pela área plantada que sofreu uma queda neste ano. A redução foi de 98,2 mil hectares para 74,8 mil hectares, o que representa uma queda de 24%. “O preço do milho foi para o fundo do poço e a soja estava mais atrativa. Então isso deu a sequência da redução da área – e não só na região, mas no Paraná inteiro”, completa Vantroba.

No Paraná, a produtividade caiu 7%. Ainda assim, essa regional do Deral, que compreende 18 municípios, é a maior produtora do Estado do Paraná, seguida pela região de Guarapuava, que produziu 576 mil quilos. Já a produtividade caiu, entre as 20 regionais, da segunda posição do estado para a oitava posição, mostrando que os Campos Gerais foi uma das regiões mais afetadas neste cultivo pelo fenômeno climático.

Área plantada deverá aumentar

De acordo com o economista, ainda é cedo para fazer uma avaliação. Porém, segundo ele, há uma tendência de um leve aumento da área plantada do milho. “Pelo preço ser bom nesse ano e a necessidade, na região, de fazer a rotação de cultura, é possível que haja um aumento na área, mas não muito. Até porque o preço da soja, que tem maior liquidez e é mais resistente a intempéries, também está atraente. E não há mais fronteira agrícola na região”, completa.

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