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Alunos fazem homenagem a moradores da Colônia Sutil

Escola Municipal Deodoro Alves Quintiliano, no Cará-Cará, visitou colônias russas e a comunidade Sutil, na zona rural, para promover intercâmbio cultural entre os alunos

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Escola Municipal Deodoro Alves Quintiliano, no Cará-Cará, visitou colônias russas e a comunidade Sutil, na zona rural, para promover intercâmbio cultural entre os alunos

Os 150 alunos da Escola Municipal Deodoro Alves Quintiliano, no Cará-Cará, que moram na zona urbana, tiveram uma aula especial nesta sexta (23). Como atividade final de uma semana cheia de estudos sobre a cultura afro, eles conheceram a comunidade quilombola da Colônia Sutil, na zona rural de Ponta Grossa, onde moram mais de 30 colegas da escola. O objetivo foi realizar um intercâmbio cultural, conhecendo a localidade onde os amigos moram, valorizando a cultura dos quilombolas e mostrando o respeito da escola.

Atualmente, as crianças da Colônia Sutil – onde moram descendentes de pessoas que foram escravizadas em um passado que ainda mostra suas marcas – e outras seis crianças moradoras das colônias russas da região, estudam na escola municipal da zona urbana, junto com as outras 150 crianças. Diariamente os alunos das colônias dividem o ônibus do transporte escolar na ida e volta da escola, pela manhã e pela tarde. A visita também contemplou passeio de ônibus pelas colônias russas.

O objetivo do intercâmbio cultural foi fortalecer os laços entre todos os estudantes, segundo a diretora Giovane Antoniacomi. “Nós queríamos que as crianças tivessem uma ideia melhor sobre onde os colegas moram, como vivem e o que fazem nas comunidades. Mostrar a eles o tempo de deslocamento, a distância da escola, fortalecendo laços culturais e entendendo uma série de questões que envolvem a vida das outras crianças, entendendo melhor esse contexto das comunidades”, explica a diretora.

Durante a visita, os alunos mostraram trabalhos, danças e músicas que aprenderam, com referências à cultura africana. Eles também acompanharam uma contação de histórias que remete aos ancestrais dos quilombolas, jogaram capoeira e homenagearam os moradores. A presidente da Associação Quilombola, Neivair de Jesus Gonçalves, que representa 224 pessoas de 46 famílias, considerou que a visita favorece a amizade entre as crianças. “É muito importante para nós sabermos que hoje somos uma comunidade reconhecida, é muito bom ver o pessoal vindo aqui. A escola é muito importante para as nossas crianças”, disse Neivair.

Os alunos Ana Maria de Matos e Erick Fábio Marcondes Teixeira gostaram da experiência de conhecer melhor a casa dos colegas. “Eu pensava que era um lugar com um monte de mato, que não era cortado e que tinha um monte de bichinhos. Agora eu vi que é um lugar super legal e que dá para fazer um monte de atividades ao ar livre”, disse Ana Maria. Erick também não encontrou o lugar que imaginava. “Achava que fosse um terreno abandonado, mas agora que eu conheci, foi uma experiência muito boa. Eu vi muitas pessoas diferentes, com variedades. É um lugar lindo, dá para brincar ao ar livre e é uma experiência muito boa. Tem um gramado grande, muitas casas e é um lugar muito bom para se viver”, conta o menino.

A aluna Yasmim Vitória de Jesus Ferreira, que tem 10 anos e mora na Colônia Sutil, gostou muito de receber os colegas. “Aqui não tem o movimento da cidade, a gente pode brincar quando quiser, na rua, e tem muitas crianças. Nós brincamos livres, não tem o perigo da cidade. Nesta semana trabalhamos muito sobre os afrodescendentes. Acho legal eles virem, eu e minha avó ficamos muito felizes porque as pessoas estão vindo aqui, mostrando que se importam. Com quase duzentas crianças estudando sobre os negros”, disse ela.

A professora Suzana Chibilski, que idealizou as atividades, a visita consolida o conhecimento sobre a diversidade cultural. “O tema diversidade está em nosso currículo. Nosso objetivo é dar ênfase a esta questão. É preciso conhecer as culturas e, quando possível, vivenciá-las. Como nós temos alunos que são moradores, sempre se tinha notícias sobre o local, com é avida aqui e como são as pessoas. Conhecendo a comunidade, eles podem transformar as histórias em vivência”, conta a professora.

Informações Assessoria de Imprensa.

Alunos fazem homenagem a moradores da Colônia Sutil
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