PONTA GROSSA
Experiência com Maria Fumaça teve aceitação de mais de 94%
Da Redação | 20 de julho de 2018 - 09:49
A Fundação Municipal de Turismo (Fumtur), em parceria com a
Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), proporcionou uma
experiência turística inédita aos munícipes nos três últimos finais de semana.
Os passeios do projeto Caminhos de Ferro aconteceram nos dias 30 de junho e 1º,
7, 8, 14 e 15 de julho e levaram centenas de ponta-grossenses à estação Desvio
Ribas para viajar de trem.
Segundo o presidente da Fundação, Edgar Hampf, em todos os
passeios foram entregues questionários avaliativos para os passageiros e a
aceitação foi muito alta. “Dos 300 entrevistados, 97,3% acreditam no potencial
do turismo ferroviário em Ponta Grossa. Ainda levantamos que 94,5% indicariam a
experiência para familiares, amigos e conhecidos, ou seja, temos um índice de
excelência elevado”, analisa Hampf.
Para o vice-presidente da ABPF, Marlon Ilg, a iniciativa do
projeto Caminhos de Ferro foi muito boa. “A cidade de Ponta Grossa apresenta um
potencial ferroviário nato, a prova disso é que a cada final de semana cerca de
1200 pessoas passearam de trem. Outro ponto interessante a ressaltar é que
pontos turísticos do município já chamam atenção por si só, como o Parque de
Vila Velha, o que de uma certa forma facilita a implantação de um novo produto
turístico em Ponta Grossa”, comenta Ilg.
Outra curiosidade que chamou a atenção foi a idade média dos
passageiros. “Nós pensávamos que o turismo ferroviário seria para pessoas de
idade, saudosistas, de jeito nenhum. 55% de todas as pessoas que participaram
da experiência têm entre 18 e 40 anos; são jovens e pessoas pela sua idade que
não tiveram a oportunidade de usar o transporte ferroviário quando tínhamos na
cidade e até trens turísticos em Ponta Grossa. Outro dado interessante é que
70% das pessoas que participaram dessa experiência nunca tinham andado de
trem”, exalta o presidente da Fundação.
A pesquisa ainda levantou que 81% do total de entrevistados
residem em Ponta Grossa, 8% em outras cidades fora da região, 6% são da região
dos Campos Gerais e 5% de Curitiba. “Temos um espectro muito grande e uma
resposta acima do esperado. Sabemos que é preciso melhorar os serviços
prestados nas estações, os locais para embarque e desembarque e a regularidade
do trem, entre outras situações. São questões que serão revistas nas próximas
oportunidades quando voltarmos com ações destinadas ao turismo ferroviário”,
declara Edgar.
Para a Fundação Municipal de Turismo (Fumtur) a experiência foi muito bem-sucedida. “Nós acreditávamos que teríamos uma faixa de aceitação em torno de 50% e isso foi amplamente superado. Ainda temos um grande caminho, mas vimos um potencial que deve e vai ser explorado em Ponta Grossa, seja nos passeios eventuais ou de outras maneiras que já estão sendo trabalhadas e detalhadas em um período bastante curto”, acredita o presidente da Fundação que relembra a ideia da Prefeitura de fomentar o turismo rural com acesso ferroviário em Ponta Grossa. “Esse produto vem favorecer a preservação da memória ferroviária e também o incentivo ao turismo em outro formato. Estamos criando novas oportunidades de investimento, trabalho, de emprego e até mesmo renda”, finaliza o presidente da Fundação.
Informações Assessoria
de Imprensa.