Deputados buscam solução para impasse nas estradas

As lideranças políticas de Ponta Grossa tem buscado saídas para a paralisação na área do transporte – iniciado pelos caminhoneiros, os protestos tem comprometido o abastecimento de uma série de insumos. Cobrando a diminuição do valor do diesel e criticando os constantes aumentos nos impostos que incidem sobre os combustíveis, os transportadores cruzaram os braços no começo da semana. Em diferentes frentes, os deputados federais Aliel Machado (PSB) e Sandro Alex (PSD) tem buscado soluções para o caso em Brasília.

Por sua vez, Aliel Machado (PSB) busca resolver a questão inicialmente no âmbito jurídico e “de forma prática”. O parlamentar despachou com o secretário do Tribunal Regional da Primeira Região, em Brasília, cobrando que a ação movida por ele e pelo vereador Pietro Arnald (Rede), pelo presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa (Sindiponta), Josmar Richter e por Daniel Prochalski, membro da Comissão de Direito Tributário da OAB-PG.

Aliel se reuniu nesta quarta-feira com o secretário-geral da presidência, Marcio Lucio Marques, que se comprometeu a dar celeridade ao julgamento do recurso. “O aumento do PIS-Cofins feito por decreto foi completamente irregular. Tanto que entramos com a ação e tivemos vitória em primeira instância. Porém, o Governo entrou com recurso e a ação está parada noTRF1, a quem pedimos celeridade no julgamento”, revelou ele. 

Por sua vez, Sandro Alex (PSD) tem acompanhado outras lideranças na Câmara em reuniões entre representantes do Governo, do Legislativo e dos transportadores. A redação do Jornal da Manhã e do portal aRede tentou contato com o deputado, mas não teve êxito. Nas redes sociais, Sandro comentou a situação. “Estou exigindo a não cobrança dos eixos suspensos em cargas vazias nos pedágios do Brasil. Alguns estados estão descumprindo a lei de minha autoria”, escreveu no Twitter antes da reunião na Câmara.

Ação questiona reajuste do PIS e CONFIS

O reajuste foi determinado pelo Governo no dia 20 de julho do ano passado e elevou imediatamente o preço da gasolina ao consumidor em cerca de R$ 0,40 e do etanol e diesel em R$ 0,20. Segundo a ação movida por Aliel, “o aumento dos combustíveis afeta não só o consumidor, mas toda a economia, principalmente o setor agrícola, que tem uso intensivo de transporte e é o que mais tem ajudado o Produto Interno Bruto (PIB). O governo está jogando areia em cima de quem estava contribuindo para a retomada da economia”, argumentam os autores.