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Aliel faz reunião em Brasília para tratar da obra da maternidade

Construção anda a ‘passos lentos’ por conta de atraso no envio da documentação

Apenas quatro trabalhadores atuam no canteiro da obra atualmente
Apenas quatro trabalhadores atuam no canteiro da obra atualmente -

A construção da maternidade anexa ao Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HURCG) será alvo de uma reunião entre representantes do Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal em Brasília. Viabilizada com uma emenda de R$ 3,9 milhões do deputado federal Aliel Machado (PSB), a maternidade teve 10% da obra concluída, mas atualmente anda a ‘passos lentos’ a penas quatro pessoas trabalham no local. O parlamentar participará da reunião com o intuito de solucionar o problema administrativo.

A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), responsável pelo HURCG e pela obra da nova maternidade, confirmou que há pagamentos atrasados. Segundo a assessoria da UEPG, uma primeira medição feita por engenheiros da Caixa Econômica e da Universidade apontou um pagamento de R$ 121 mil, mas o Ministério da Saúde (MS) autorizou a liberação de apenas R$ 100 mil – esse valor já foi pago à construtora.

Outras duas medições, uma de R$ 115 mil e outra de R$ 77 mil, foram realizadas pelos engenheiros, mas ainda não foram pagas à empresa responsável. Ainda segundo a assessoria da UEPG, o pagamento não foi realizado diante da falha no envio do relatório das mediações ao Ministério da Saúde, em Brasília – os dois relatórios só foram enviados nesta semana para entrarem na ordem de pagamentos do Tesouro Nacional e a expectativa é que sejam creditados ainda este mês.

Os responsáveis da construtora, com sede em Cascavel no Oeste do Paraná, confirmam que existe um passivo de mais de R$ 200 mil a serem pagos por parte do Governo. Com o atraso nos repasses, apenas quatro trabalhadores atuam na obra quando o ideal, caso a construção estivesse no ritmo adequado, era de ao menos 20 funcionários atuando no canteiro.

Com o atraso no pagamento, a empresa teve que rescindir contratos com funcionários e também deixou de fazer novas contratações. No total, a obra está orçada em R$ 3,3 milhões, viabilizados com uma emenda parlamentar de Aliel Machado. Ainda nesta semana, o deputado federal participará de uma reunião em Brasília com responsáveis do Ministério da Saúde e da Caixa para tratar do assunto.

Atraso no cronograma pode ser superado

Os responsáveis pela empresa confirmaram que, tecnicamente, o cronograma da obra está atrasado, mas que tal atraso pode ser recuperado caso os pagamentos das mediações sejam normalizados e mantidos. Ao todo, cerca de 10% da construção da nova maternidade está pronta e o prazo inicial era de entrega no final do primeiro semestre de 2019. A construção da maternidade anexa ao Hospital promete transformar o setor em Ponta Grossa – a emenda individual é uma das maiores já empenhadas em prol da cidade. 

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