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Péricles dirige audiência pública na UEPG

Evento discutiu impasse nas universidades paranaenses e lotou o Grande Auditório da Instituição

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O Grande Auditório da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) ficou lotado na Audiência Pública promovida pela Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas do Paraná com o apoio do sindicatos de professores e técnicos, Sinduepg e Sintespo, na terça-feira à noite. Também participaram representantes dos movimentos estudantis, a presidente da União Paranaense dos Estudantes (UPE), Izabela Marinho, e o diretor da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas, Luís Henrique Mendonça.

O deputado estadual Péricles de Holleben Mello (PT) dirigiu a Audiência juntamente com Rosângela Petuba, presidenta do Seção Sindical dos Docentes da UEPG. “Há um retrocesso conservador profundo no Brasil e governo do Paraná tem sido ponta de lança em várias frentes. Não só ao prejudicar os servidores públicos com arrocho salarial, traindo a legislação já consolidada e negando reajuste aos professores, como atacando o fundo previdenciário dos servidores”, disse o deputado.

Um dos pontos principais que têm levado professores e técnicos de todas as universidades estaduais do Paraná a se mobilizarem é a transformação do Tempo Integral de Dedicação Exclusiva em gratificação, não o reconhecendo como regime de Trabalho. “No Paraná, esse contexto se dá no ataque às universidades estaduais, principalmente em relação ao TIDE, pois ao transformar o TIDE em gratificação, desconstrói o conceito de Universidade Pública, que inclui, além do ensino, a pesquisa e a extensão”, disse Péricles.  

A professora Rosangela Petuba destacou ainda a recomendação do Tribunal de Contas do Estado em relação a esse tema. “O que nos deixa mais tristes é que o Acórdão doTCE diz, textualmente, que o TIDE dos Professores pode ser considerado uma verba de gratificação, pois não é regime de trabalho porque na vida de um professor universitário a pesquisa e a extensão são atividades ocasionais. No entanto, essas ‘atividades ocasionais’ trouxeram recursos na ordem de 49% do custo da UEPG em 2016”.

O reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant´Ana Vargas, pediu também a atenção dos deputados estaduais presentes na Audiência para o Orçamento para o ano de 2018, alertando que há muito tempo os recursos destinados para as universidades não são suficientes para cobrir todas as despesas.

Durante a audiência, a professora e pesquisadora dra. Augusta Pelinski Rahier, do Departamento de Economia da UEPG, palestrou sobre o livro “As universidades estaduais e o desenvolvimento regional no Paraná”, publicado recentemente. A obra é resultado de uma investigação conjunta de pesquisadores da UEPG, Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade do Oeste do Paraná (UNIOESTE).

Segundo a organizadora, comprovou-se que quanto maior o investimento realizado nas universidades estaduais, maior tende a ser a especialização produtiva nas indústrias mais intensivas em tecnologia. “Existe uma maior tendência de as atividades produtivas das indústrias intensivas em tecnologia se desenvolverem nos municípios que são sede das universidades do que naqueles que não têm instituições de ensino superior.”

Para a professora, esses e outros resultados apresentados no livro evidenciam a importância que as universidades apresentam para o dinamismo econômico e social do Paraná. 

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