Política
Prefeitos e lideranças discutem benefícios da implantação do Graer
Reunião na sede da AMCG mostrou forma de atuação do grupamento na região. Batalhão beneficiará mais de 1 milhão de pessoas.
da redação | 25 de março de 2017 - 04:38
Reunião na sede da
AMCG mostrou forma de atuação do grupamento na região. Batalhão beneficiará
mais de 1 milhão de pessoas.
A região dos Campos Gerais poderá contar com o Grupamento
Aéreo de Resgate (Graer) nos próximos meses. A expectativa é que os serviços do
Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas estejam em funcionamento ainda
em 2017. Uma reunião dos prefeitos da Associação dos Municípios dos Campos
Gerais (AMCG) na manhã de sexta-feira (24) marcou o andamento das tratativas
para a implantação da case em Ponta Grossa e também expôs os benefícios que
serão conquistados pela região com a chegada do grupamento.
O trabalho para a implantação do Graer está sendo angariado
por políticos da região, com o apoio dos deputados estaduais Plauto Miró
Guimarães (DEM), Hussein Bakri (PSD) e do deputado federal Sandro Alex (PSD).
Os dois últimos participaram do encontro dos prefeitos. “O Graer Campos Gerais
é uma conquista da AMCG”, apontou Sandro.
Conforme o vice-presidente da AMCG, Marcelo Rangel, o Graer
terá como base o município de Ponta Grossa, já que conta com o Aeroporto
Santana como facilitador. Lá, inclusive, é uma possibilidade de ser o local de
funcionamento do hangar do Batalhão de Operações Aéreas. “Temos também o Samu e
o Corpo de Bombeiros estruturados, e uma rede hospitalar preparada para receber
os pacientes de alta complexidade”, explica Rangel.
Do Grupamento, o Major Pucci esteve presente e explicou o
funcionamento do resgate aéreo. Conforme o major, apesar de Ponta Grossa ser o
município sede, os maiores beneficiados com a implantação serão os municípios
do entorno, já que dificilmente uma aeronave irá decolar para atender
emergências em bairros, por exemplo.
Entre os municípios da AMCG, o Resgate Aéreo acontecerá em
no máximo 25 minutos, que é o tempo de alcance dos municípios mais distantes –
como Sengés, por exemplo. O major destacou que este tempo do resgate é
essencial para a recuperação dos pacientes. “Quando falamos em traumas,
trabalhamos com a chamada ‘hora de ouro’”, explicou Pucci, lembrando que caso
esses resgate sejam feitos em menos de uma hora, as chances são maiores para os
pacientes. “Eles terão menos sequelas e o estado terá que gastar menos com a
sua recuperação”, destaca.
Apesar de contar com base na região dos Campos Gerais, o
Graer incluirá atuação em 70 municípios, totalizando mais de 1 milhão de
pessoas que poderão ser atendidas.