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Câmara de PG passará por reforma ainda em 2017

Prédio foi construído na década de 1980 e tem vários problemas de acessibilidade, além da incapacidade de abrigar todos os vereadores

Atualmente o Legislativo não tem gabinetes adequados para todos os veredores
Atualmente o Legislativo não tem gabinetes adequados para todos os veredores -

Prédio foi construído na década de 1980 e tem vários problemas de acessibilidade, além da incapacidade de abrigar todos os vereadores

A sede do Legislativo Municipal de Ponta Grossa passará por uma reforma e por readequações ainda em 2017. De acordo com o presidente da Câmara, Sebastião Mainardes (DEM), o prédio construído na década de 1980 apresenta inúmeras falhas do ponto de vista da acessibilidade, além dos problemas estruturais. A falta de acessibilidade ficou ainda mais evidente com a eleição do primeiro vereador cadeirante da história, Felipe Passos (PSDB).

Segundo Mainardes (DEM), a Mesa Executiva da Câmara realizou todos os esforços possíveis para modernizar e acomodar os vereadores, mas o prédio apresenta alguns aspectos que só podem ser alterados com uma obra mais ampla. “O problema da acessibilidade não é só da sede da Câmara, isso se repete em todos os prédios públicos antigos e deve ser ajustado com urgência”, contou Sebastião.

Com a eleição de Passos (PSDB), a situação do prédio ficou ainda mais evidente. O tucano ficou com o gabinete mais ‘acessível’ do Legislativo e, mesmo assim, tem várias atividades dificultadas. “Eu, por exemplo, não consigo ir ao banheiro sozinho, por conta da falta de rampas e para entrar no plenário o esforço é muito grande para um cadeirante”, critica Passos. O vereador lembra que, desde que foi eleito, já havia sido procurado por Mainardes (DEM) para discutir as medidas de ampliação da acessibilidade, mas, até agora, nada foi feito.

Os problemas enfrentados por Passos (PSDB) e por outros portadores de necessidades especiais também se estende ao plenário. O vereador tucano, por exemplo, só consegue chegar ao local com a ajuda de assessores e com “muita prática” no comando da cadeira. Além disso, Passos só consegue chegar ao púlpito, local em que os vereadores discursam, caso seja carregado por outra pessoa.

O presidente da Casa de Leis garante que em 2017 o Legislativo passará por uma reforma e adequações. O valor da obra ainda não é conhecido pelo presidente, mas Sebastião afirma que o investimento será o “necessário para amenizar os problemas”. “O projeto está sendo realizado por engenheiros da Prefeitura e aguardamos os documentos para poder licitar a obra”, garantiu Mainardes. Além da acessibilidade, os problemas na sede do Legislativo também abrangem a falta de gabinetes.

Ampliação do número de vereadores trouxe complicações

Desde que o número de vereadores subiu de 15 para 23 em Ponta Grossa, a falta de gabinetes no Legislativo começou a ser notada. Com a ampliação das cadeiras, alguns gabinetes foram improvisados em outros andares da Câmara – a maioria dos vereadores tem os gabinetes instalados no primeiro e no segundo andar. No terceiro andar ficam outros dois espaços e os locais são amplamente criticados. “Uma pessoa de muleta não chega no meu gabinete”, critica o vereador Celso Cieslak (PRTB).

Gabinetes no ‘subsolo’ causaram briga na 1ª sessão

A falta de acessibilidade e de “condições de trabalho” nos dois gabinetes do subsolo chegou a gerar uma confusão na sessão preparatória realizada no Legislativo. Sabendo das condições do local, alguns vereadores tentaram ‘manobrar’ para não ficar com os dois gabinetes – os dois locais acabaram sendo sorteados para receber os parlamentares Celso Cielask (PRTB) e Paulo Balancin (PTN). Mainardes afirmou que buscará medidas para diminuir os transtornos causados pela falta de “acessibilidade” nos dois gabinetes. 

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