Política
Elizabeth busca verba para modernização da Prefeitura de PG
Vice-prefeita eleita pelo PSB acredita que modernização é essencial para melhorar o funcionamento da máquina
Afonso Verner | 06 de dezembro de 2016 - 06:10
Vice-prefeita eleita
pelo PSB acredita que modernização é essencial para melhorar o funcionamento da
máquina
Eleita vice-prefeita ao lado de Marcelo Rangel (PPS) em
2016, Elizabeth Schmidt (PSB) voltou de Foz do Iguaçu com intenções de
modernizar a Prefeitura de Ponta Grossa a partir do próximo ano. Elizabeth e
Rangel participaram do Encontro dos Prefeitos Eleitos no último final de semana
e a vice-prefeita eleita iniciou conversas com o Banco Regional de
Desenvolvimento (BRDE) e com o programa ‘Fomento Paraná’ para modernizar a máquina
pública.
Ex-secretária de Administração, Recursos Humanos e Cultura e
Turismo, Elizabeth adquiriu experiência sobre o funcionamento da administração
do serviço público e quer discutir melhorias para o setor. “Busquei linhas de
créditos para que possamos fazer grandes mudanças nesse setor, alterações que
vão desde a gestão fiscal até a construção de uma praça de atendimento”, contou
a vice-prefeita eleita.
As mudanças na parte burocrática da Prefeitura melhorariam,
por exemplo, a própria arrecadação do município, com recadastramentos
imobiliários que alteram o IPTU, por exemplo, e a própria captação do ISS. Elizabeth
salienta que o processo para projetar tais mudanças e tentar o financiamento,
seja via BRDE ou ‘Fomento Paraná’, é complexo e por isso deve ser feito com antecedência.
Em Foz do Iguaçu, Elizabeth e Rangel conheceram resultados
de prefeituras que já aderiram a planos de modernização. “Vimos que alguns
municípios conseguiram avançar no quesito arrecadação, sem aumentar impostos,
apenas tributando todos de maneira mais justa e diminuindo a inadimplência”,
contou Schimidt. Segundo o secretário de Gestão Financeira, Odaílton de Souza,
a inadimplência com a Prefeitura de PG atinge mais de 40% dos munícipes.
Sindicato pede
cautela com
Leovanir Martins, presidente do Sindicato dos Servidores (SindServ), acredita que o município precisa de melhorias nos equipamentos utilizados pelos servidores, mas salienta que deve haver cautela nesse debate. O sindicalista lembra que devem ser considerados a “capacidade de endividamento” da Prefeitura e também a utilidade dos equipamentos adquiridos. “Alguns pacotes oferecidos não atendem a necessidade do município e acabam contribuindo pouco”, comentou Leovanir.