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O desejo deve ser forte (14/07)

O desejo deve ser forte (14/07)

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O desejo deve ser forte

 O yoga Ramakrishna ilustra, com uma parábola, a intensidade do desejo que precisamos ter:

O mestre levou o discípulo para perto de um lago.

- Hoje vou ensiná-lo o que significa a verdadeira devoção – disse.

Pediu ao discípulo que entrasse com ele no lago, e segurando a cabeça do rapaz, colocou-a debaixo d’água.

O primeiro minuto passou. No meio do segundo minuto, o rapaz já se debatia com todas as forças para livrar-se da mão do mestre, e poder voltar à superfície.

No final do segundo minuto o mestre soltou-o. O rapaz, com o coração disparado, levantou-se, ofegante.

- O Sr. quis matar-me! – gritava.

O mestre esperou que ele se acalmasse, e disse:

- Não desejei matá-lo – porque se desejasse, você não estaria mais aqui.

Queria apenas saber o que sentiu, enquanto estava debaixo d água.

- Eu me senti morrendo! Tudo que desejava na vida era respirar um pouco de ar!

- É exatamente isso. A verdadeira devoção só aparece quando só temos um desejo, e morreremos se não conseguirmos realizá-lo.

Movimentando a sombra

Myiamoto Musashi, o célebre samurai que escreveu “O livro dos cinco anéis”, fala da estratégia para se compreender o espírito e as qualidades do inimigo.

Segundo ele, quando não conseguimos saber o que nosso adversário pretende, devemos fingir um ataque. Todas as pessoas do mundo estão sempre preparadas para se defender, porque vivem no medo e na paranoia de que os outros não gostam dela.

Desta maneira, também nosso adversário – por mais brilhante que seja – é inseguro e reage com violência exagerada à provocação. Ao fazer isso, mostra todas as armas que tem, e ficamos sabendo onde está forte, e quais são os seus pontos fracos.

Musashi chama esta técnica de “movimentar a sombra”. Na verdade, o guerreiro da luz não entra no combate, mas provoca um pouco, e a sombra de sua provocação confunde o adversário.

Então, sabendo exatamente que tipo de confronto deve esperar o guerreiro da luz ataca ou recua.

A reflexão

Gurdjeff (1877-1949) é um interessante personagem, responsável, entre outras coisas, pelo livro “Encontro com homens notáveis”. Aqui vai um pequeno texto que usava em suas aulas:

A fé consciente é liberdade.

A fé instintiva é escravidão.

A fé mecânica é loucura.

A esperança consciente é força.

A esperança emocional é covardia.

A esperança mecânica é doença.

O amor consciente desperta o amor.

O amor emocional desperta o inesperado.

O amor mecânico desperta o ódio.

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