Fluidos Positivos
Mortos amados
Confira a coluna ‘Fluidos Positivos’ desde final de semana, de Lilian Marçal de Oliveira.
| 05 de novembro de 2016 - 03:28
Confira a coluna ‘Fluidos
Positivos’ desde final de semana, de Lilian Marçal de Oliveira.
‘Ó morte, quão amarga
é tua lembrança para o homem que vive em paz entre seus bens’.
Eclesiástico
41:1(Bíblia)
Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados ante a
visitação da morte, Sentimo-nos como se arrancassem o coração para que se faça
alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar
palavras que emudeceram.
E bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um
veio de lágrimas estanques, sem o vazio que te atormenta o espírito, as
serena-te e ora, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te
antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as
experiências no plano físico, não por pessoa que desapareceu para sempre, e sim
a afeição de criatura invisível, mas não de todo ausente. Os que rumaram para
outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também sofrem
e se renovam.
Se te deixar vencer pela angústia ao recordar-lhes a imagem,
sempre que se vejam em sintonia mental a fim de suportam angústia maior de vez
que passam a carregar aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem
da grande renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama
da alma.
No entanto, converte quando possível às próprias lágrimas em
bênçãos de trabalho e preces de esperança. Assim eles todos te ouvem o coração
na vida superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no
trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor de Deus.
Emmauel (mensagem psicografada pelo médium Chico Xavier)
Conclusão
Alguns trechos da Bíblia na linguagem de hoje sobre a
passagem, no salmo 89 (90)
‘Tu dizes às criaturas humanas que voltem a ser o que eram
antes; fazendo que virem novamente pó’.
‘Tu arrastas as pessoas como um rio; elas não duram mais que
um sonho. Elas são como a erva que brota de manhã, cresce e abre em flor e de
tarde seca e morre. Assim são nossos dias...’
‘Setenta anos é a duração da nossa vida e os mais fortes
chegam aos oitenta; mas esses anos só trazem canseira e aflições...’
O texto de Chico Xavier e o da Bíblia nos mostram a
realidade, pois nossa trajetória no plano material não dura mais que um sonho;
sendo um processo inevitável e não nos damos conta quando e como tal situação
irá chegar.
Essa dor que nos dilacera a alma, não escolhe posição
social, credo, raça, status... Nada.
A única certeza que temos é que devemos estar preparados. E,
infelizmente, nesse corre-corre da vida, nem imaginamos que estamos na fila.