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Imagem ilustrativa da imagem Sociedade cobra respostas

A tragédia ocorrida na manhã de ontem, em Suzano-SP, com a execução covarde de funcionários de alunos da Escola Estadual Professor Raul Brasil, não pode despertar na sociedade apenas a comoção social. Chegou a hora de o Brasil amadurecer. É preciso identificar e pôr em prática mecanismos eficientes para proteger os espaços de ensino.

Tragédias envolvendo tiroteios e ataques em escolas são contabilizadas na história recente do país. O episódio registrado ontem junta-se a outros. O caso mais recente ocorreu no Colégio Goyases, em Goiânia, quando adolescente de 14 anos assediado por bullying matou dois colegas de 13 anos e feriu outros com a arma da mãe - uma policial civil.

Na apuração das razões do crime, o autor dos disparos disse à polícia que se inspirou no atentado ocorrido em 1999 na escola de Columbine (Estados Unidos), com quinze mortos e 24 feridos, e no massacre ocorrido em Realengo, no subúrbio carioca, em 2011 – quando um adulto (23 anos) efetuou mais de 60 disparos e matou 12 crianças na escola municipal Tasso da Silveira.

O Brasil não tem maturidade e nem mecanismos eficientes para discutir a liberação do porte de arma de fogo. A segurança é precária, os índices de violência são altos, as penitenciárias estão abarrotadas e as ruas tomadas por criminosos. As famílias estão desestruturadas e as crianças e adolescentes são facilmente cooptados por traficantes.

O Palácio do Planalto divulgou nota nesta quarta-feira (13) na qual o governo federal manifestou "profundo pesar" com o ataque a tiros na escola de Suzano (SP). O presidente Jair Bolsonaro disse que o ato é "uma monstruosidade e covardia sem tamanho". Lamentações não acalmarão corações e nem trarão tranquilidade. A sociedade espera respostas e muito trabalho.

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