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Imagem ilustrativa da imagem Primeira prova de fogo

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) enfrenta sua primeira grande crise em dois meses de atuação. O desgaste com as denúncias envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, o advogado Gustavo Bebianno, surge paralelamente com o anúncio da idade mínima para a Previdência.

Teme-se que a crise envolvendo o ministro possa contaminar a tramitação da reforma da Previdência. É importante lembrar que a mudança nas regras das aposentadorias é considerada fundamental para a economia, e o projeto deve ser enviado ao Congresso ainda neste mês.

Bebianno autorizou o repasse de R$ 250 mil do fundo eleitoral para a candidatura de uma ex-assessora - esta, por sua vez, justificou o uso de parte deste dinheiro com notas fiscais de uma gráfica que seria de fachada. Bebianno também teria autorizado os repasses de R$ 400 mil para uma suposta candidata laranja apoiada pelo atual presidente nacional do PSL e deputado federal por Pernambuco, Luciano Bivar.

A crise envolvendo Bebianno pode provocar estragos na reforma da Previdência por dois motivos principais: o conhecimento profundo que ele possui das atividades do PSL durante a campanha eleitoral de 2018; e a boa relação que o ministro mantém com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).

Quanto à reforma da Previdência, especialistas ressaltam que  a ‘idade mínima representa retrocesso social e os segurados de baixa renda e periferias serão os mais prejudicados’. Ao estabelecer uma idade mínima o Governo Federal tornará as regras mais rígidas e acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição.

Esses dois assuntos (a reforma e a crise com Bebianno) tem alto poder explosivo. É a primeira prova de fogo de Bolsonaro, que surge num momento delicado do novo governo.

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