Editorial
Porta do desenvolvimento
Da Redação | 11 de janeiro de 2019 - 01:26
A operacionalização do Aeroporto Sant’Ana, em outubro de
2016, pode ser considerado um dos maiores feitos da atual administração. Não se
minimiza a importância do fomento à industrialização e dos investimentos em
outras áreas, responsáveis por impulsionar o desenvolvimento socioeconômico do
Município, realizados com muita maestria. Mas, deve-se reconhecer que a
reabertura do aeroporto tem um peso significativo não apenas a Ponta Grossa,
mas à região dos Campos Gerais e ao Paraná. É através dele que o
desenvolvimento encontra ótimas oportunidades para se manifestar.
Reportagem do Jornal da Manhã e do portal aRede mostra que desde
que voltou a realizar voos comerciais, em 2016, a movimentação de aeronaves aumentou
181% e o número de passageiros cresceu 208%. No último ano, foram realizadas 7,7 mil
decolagens e 7,7 mil pousos, movimentando 42,1 mil passageiros. Em 2016, foram
5,4 mil pousos e decolagens e 13,6 mil passageiros, e em 2017, 8,3 mil entradas
e saídas de aeronaves, resultando na circulação de 29,5 mil pessoas. Os números
consideram todos os voos operados no espaço, que incluem o aeroclube, executivos,
comerciais (através da Azul Linhas Aéreas) e serviços aeromédico.
É preciso pensar grande. O poder público deve, desde já,
planejar expansão e buscar recursos para estruturar cada vez mais o aeroporto.
De igual forma, a sociedade aguarda o anúncio de outras opções de destinos.
Novas pontes aéreas significam aumento de passageiros e uma importante
ferramenta para o desenvolvimento do turismo e do comércio.
Outra sugestão é o desenvolvimento de um Plano Diretor
especificamente para a região onde está o aeroporto. Desenvolver o comércio do
local, melhorar a infraestrutura urbana, levar agências bancárias, restaurantes
e lojas, são ações que podem ser implementadas num curto espaço de tempo. O
aeroporto cresceu muito e de forma rápida num momento de crise. Poderá ser
gigante dependendo dos futuros procedimentos do poder público.