Fomento à industrialização

Ao sancionar a lei que cria os Distritos Industriais Regionais, no Paraná, o governador Ratinho Junior (PSD) garante as diferentes regiões do Estado o fomento à industrialização e a possibilidade do crescimento socioeconômico. Com a intenção de ampliar a distribuição de renda dos municípios, os espaços terão a infraestrutura do Estado e o ICMS será dividido, ficando em 50% com o município sede e o restante com os municípios do entorno, em um raio de 50 quilômetros. O objetivo é construir dez distritos industriais regionais no Paraná.

O primeiro Distrito Industrial anunciado, o dos ‘Campos Gerais’, será em Tibagi, que ficará com 50% do ICMS e o restante dividido para outras cinco cidades, entre elas Ipiranga, Piraí do Sul e Reserva. Outros dois estão acertados, previstos para Jaguariaíva (o do Norte Pioneiro, que beneficiaria cidades como Arapoti, Wenceslau Braz) e em um terreno entre Irati e Fernandes Pinheiro, o do Centro-Sul, beneficiando nove municípios do entorno. 

É importante citar que a região é considerada o 2º maior polo industrial do Paraná. As 17.977 indústrias, distribuídas em 35 cidades, produzem, geram emprego, renda e movimentam a economia da região. De acordo com o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), são R$11,8 bilhões por ano movimentados através das indústrias, do Campos Gerais, representando 47% do Valor Adicional Fiscal (VAF).

As áreas a serem escolhidas são, de preferência, próximo a complexos industriais, que possam atrair indústrias satélites. A principal intenção com esse projeto é o desenvolvimento regional. Não adianta desenvolver só uma cidade porque esta estratégia pode criar ‘bolsões de pobreza’ nas grandes cidades, pela migração da população das pequenas cidades para as que recebem mais investimentos. Com isso, também será desenvolvido um projeto de desenvolvimento da mão de obra, para que os próprios moradores da região beneficiada possam ser empregados.